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Canções da meia-noite e outros sites~

Oi, povo! ♥
Hoje eu vim fazer um post mais rapidinho mesmo, mais porque eu tenho umas outras coisas pra fazer agora, do que porque eu não tenho o que falar. Eu tinha dito no post passado que eu tinha uma coisa legal pra contar, mas ia esperar sair e tudo mais, né? Pois bem! Para as pessoas que me seguem em redes sociais e afins, nem deve ser novidade mais, hahahaha mas vim divulgar aqui mesmo assim.

Meu conto "Ex malum, scientia" foi divulgado no blog RPG Vale, em um projeto chamado "Canções da Meia-Noite". Em parceria com a Editora Draco (uma das únicas que realmente publica Literatura Fantástica no Brasil), o site organizou uma espécie de concurso, onde o conto mais votado ganha um volume da série "Imaginários", além de promover alguns escritores (ou aspirantes) nacionais. Eu nem sabia que eu estava concorrendo a alguma coisa, quando mandei meu conto por email, por isso nem vim pedir voto nem nada, hahaha. O que eu queria mesmo era divulgar um pouco mais do meu trabalho por aí, pra tentar melhorar no que eu puder daqui pra frente e, claro, me empenhar em escrever projetos novos para postar aqui na internet. Eu tenho uma porção de contos prontos no meu computador, mas a maioria deles são muito antigos (sério, eu tenho contos aqui que tem uns oito anos, pra mais) e meu estilo mudou bastante desde então, obviamente, então prefiro apostar em coisas novas, por enquanto. E como, por enquanto, eu só tenho esse "divulgável", eu vou atochar em vocês até cansar, hahaha. Como dizem, "É o que tem pra hoje".

De qualquer jeito, fica a dica do projeto para outras pessoas que querem divulgar seu trabalho (e talvez, de quebra, ainda ganhar um livro como prêmio, que acrescenta ainda mais na carga de referências ♥). E falando em divulgar, dando uma olhada em posts passados, eu percebi que eu falei de várias coisas, mas esqueci algumas primordiais, como SITES! Pois é, esqueci de falar alguns sites que eu gosto, e ajudo sempre que eu posso com "artigos", então vou aproveitar o post de hoje pra divulgá-los também!

Harajuku Lovers:  Para os que não sabem, Harajuku é um bairro em Tokyo, onde se concentra praticamente tudo da moda alternativa do Japão, como Visual Kei, Lolita, Mori Girl, entre outros estilos. O site, na verdade, começou mais pra divulgar as atividades do grupo de alguns amigos meus, o qual eu participo também, que faz desfiles de moda japonesa em alguns eventos, mas acabou crescendo tanto que agora é quase um portal de novidades e outras coisas que acontecem no universo fashion do Japão. Como eu sou muito fã da cultura japonesa em um geral, também já escrevi várias matérias pro site e vale a pena conferir de qualquer jeito, porque é muito legal ♥ Um dia eu venho falar mais disso!

Conselho Steampunk: É quase que leitura obrigatória pros fãs de Steampunk do Brasil. Eu fui convidada para ser "colunista" pelo Bruno Accioly, um dos cabeças do Conselho, que ajudou muito a divulgar o movimento steampunk por aqui. O site traz várias informações, videocast, além de ter link pros sites das outras "lojas", regionais, como o Steampunk SP, Steampunk PR, que são voltados especificamente para as novidades e eventos que acontecem na região.

Vapor Marginal: A primeira revista Steampunk nacional, que pode ser baixada, ou lida online, até mesmo com flip page ♥ Tem artigos, entrevistas, além de histórias, tudo relacionado ao movimento, aqui no Brasil. A minha matéria, nessa edição, foi uma entrevista com um corsetmaker do Juno Corsets, falando bastante sobre a volta do vestuário no mundo, mas tem um monte de outras coisas legais de ler! Além do projeto, claro, ser demais.

Music Japan Plus: É um site internacional, que conta com colaboradores do mundo inteiro para traduzir, fazer matérias, reports de shows e outras coisas relacionadas à música japonesa (Pop e rock, tá? hahaha). Eu colaboro só com algumas traduções, mas vale conhecer o site, pra quem gosta, porque é muito bom!

E eu acho que é isso. Já tive uma coluna, há uns dois anos, do site do Ohayo, chamado Soda Candy, que falava sobre assuntos em geral, mas como ele não existe mais, não vale a pena divulgar os links antigos. De qualquer jeito, eu espero que vocês gostem dos links, e curtam conhecer um pouco mais do que as coisas doidas que eu escrevo aqui, hahahaha. Agora tenho que ir ao trabalho =* Até a próxima!

Chocolates e Nerdices~

Nossa, mil e duzentos anos que eu não posto nada aqui! Eu disse que eu tinha um problema quanto ao quesito de frequência de posts, mas considerando o tempo que eu costumo ficar sem escrever nada, acredito que estou progredindo, hahahaha! Bom, a primeira coisa de hoje é: FELIZ PÁSCOA! Sim, porque são 5h da manhã do domingo e eu ainda não fui dormir. Como tenho almoço de família amanhã eu devia estar, provavelmente, deitada na minha cama agora, mas o calor não me deixa ficar com tanta vontade de dormir, apesar do sono já estar aqui batendo nas janelas dos meus olhos (que poético).

Eu espero que enquanto vocês estiverem isso, vocês estejam melecando o mouse de tanto chocolate que estão comendo, hahaha, afinal, é a melhor parte da páscoa! Eu sou suspeita para falar, porque sou aficionada em doces e chego até a enjoar de tanto chocolate que eu ganho, mas não dá pra negar como é bom ver a geladeira lotada de embalagens coloridas e muito açúcar! Hahaha os motivos religiosos ficam um pouco à parte, pra mim, apesar de respeitar e tudo. Além disso, essa páscoa foi ótima, não tenho do que reclamar. Revi centenas de amigos e saí quase todos os dias, coisa que eu estava com muita vontade de fazer ♥ Jantei no Pizza Hut em um dia, no Fuji (no bairro da Liberdade, em SP) no outro, dormi na casa da minha melhor amiga, fui num rodízio de sushi com a minha amiga da faculdade em outro dia e hoje, para encerrar, vi um monte de amigos e ri muito falando besteira ♥ Acho que não tem nada melhor que isso. Quer dizer, TEM, é ganhar chocolate enquanto todas essas coisas acontecem! Hahahaha e dar chocolate também, porque eu adoro fazer os embrulhos fofinhos, escolher, pensar no que fazer e todas essas coisas.

Aliás, sei que está meio tarde pra isso (ou não, vai saber), mas eu decidi dar cupcakes, nessa páscoa, pra minha melhor amiga e pra minha irmã! Tive a idéia quando vi a promoção da Cupcakeria, com cupcakes LINDOS de páscoa, e como eu adoro fazer coisas diferentes, decidi comprar uma caixinha pra cada uma. Recomendadíssimo! Além de serem lindos, são muito gostosos e sobrevivem perfeitamente na geladeira ♥ Eles tem twitter também, onde sempre atualizam com as promoções e os sabores novos. Não sei como funcionam para as pessoas de fora da SP-capital, né, mas pra quem mora aqui, é uma ótima pedida, com certeza, fica a minha dica!

Okay, além disso, fiquei com algumas coisas pendentes aqui no blog. Eu acabei não indo na Virada Cultural, como eu achei que eu fosse, da última vez que apareci aqui. A verdade é que eu estava indo me arrumar, quando me ligaram e falaram que nem valia a pena sair de casa, porque estava tudo miado. A opinião se alongou com outras pessoas que foram e eu acabei descobrindo que não perdi nada. Ano passado, como eu havia dito, várias atrações foram canceladas e eu fiquei boa parte da madrugada sem fazer absolutamente nada. Valeu pela companhia, é claro, mas a gente esperava alguma coisa melhor já que a agenda era tão boa, né. Mas parece que esse ano, ainda, a Dimensão Nerd não cumpriu a meta que prometeu, infelizmente. Tem tanto potencial, ainda não entendi porque não dá certo.

Mas falando da MINHA Dimensão Nerd, HAHAHA, a vida anda muito bem obrigada. Hoje comprei o volume 20, do mangá de Lost Canvas (uma das séries de Saint Seiya -ou Cavaleiros do Zodíaco como ficou em português), publicado aqui no Brasil pela JBC e fiquei simplesmente louca, de tanto amor. Acho que eu comentei no meu post de introdução, que eu sou muito fã de mangás, sou cosplayer e coisa e tal (se eu não comentei, tá falado agora! Hahaha) e um dos primeiros animes que eu tive contato na vida, foi Cavaleiros do Zodíaco, quando passava na falecida Manchete e eu só tinha 8 anos. Eu fugia do dentista, que eu tinha que ir toda quinta-feira, só pra ficar assistindo Saint Seiya, não perdia um episódio. Era completamente apaixonada pelo Hyoga de Cisne, alugava todos os filmes pra assistir (EM VHS, na locadora, vamos refletir sobre isso!) e era uma loucura total. Depois que a Manchete acabou, demorou muitos anos para eu voltar a assistir, apesar de que eu sempre continuei adorando, mesmo depois de ter perdido o contato. Foi só em 2005, eu acho, que eu e minhas amigas voltamos a ver, com a Saga de Hades, a continuação direta do que tinha passado aqui quando eu era criança (e que demorou mesmo muito tempo pra ser produzida). Aí a paixão voltou com força total, mas nem se compara ao que foi, quando Lost Canvas foi lançado.

Lost Canvas é, na verdade, um anime/mangá sobre o passado do Seiya e dos personagens da saga principal. A história volta mais de 200 anos, na luta prévia de Hades e Athena e nos cavaleiros que lutaram naquela Guerra Santa. Mas não é só isso que muda, a grande chave é a Shiori Teshirogi, a criadora dele, sob a autorização do Masami Kurumada, autor da série principal. A mulher deu, simplesmente, uma outra vida ao sentido de Saint Seiya. Não é que eu não goste da saga principal, veja bem, eu sou apaixonada pelos cavaleiros de ouro e a nostalgia da infância nada pode tirar. Mas Lost Canvas tem um quê a mais, um roteiro mais denso, personagens mais humanos, com sentimentos e histórias, não é mais só a pancadaria que era no outro. São histórias de chorar, de rir, e que se consegue ficar muito mais envolvido emocionalmente do que a saga principal. Além do que, todas as coisas que me "incomodam" em Saint Seiya (como a linha cronológica, as falhas, o fato de cavaleiros de BRONZE serem melhores que DEUSES, etc) não existe em Lost Canvas, é tudo pensado, tudo perfeito ♥ As encarnações antigas são homens, antes de serem cavaleiros e isso é simplesmente demais! Talvez seja o fato de ser uma mulher escrevendo, que mudou todo o foco, hahaha e talvez muitos garotos não vão gostar tanto assim. Mas pra mim, é o Saint Seiya perfeito ♥ que me ajudou, inclusive, a gostar ainda mais dos cavaleiros da saga principal que eu já adoro!

O mangá acabou por esses dias no Japão, infelizmente, mas antes de dar tempo de eu pensar em chorar, já fiquei sabendo que eles vão lançar o Lost Canvas Gaiden, com a história SÓ dos cavaleiros de ouro de Lost Canvas e isso já é mais amor ainda ♥ Eu poderia ficar HORAS falando o que eu acho sobre cada personagem, mas ainda tenho mais para escrever e são quase 6h da manhã, então fica mais uma dica aos interessados, porque vale muito a pena!






Rola uma narração em inglês desnecessária, mas foi o melhor vídeo que eu achei! Bem, fora isso, ainda no universo de coisas que eu estou lendo, eu terminei recentemente de ler "Bhagavad Gita", que seria o equivalente à bíblia, de Krishna. Gostei MUITO, muito mesmo, surpreendentemente. No começo, achei que fosse ser alguma coisa simbólica demais, metafórica demais, além de um pouco estranho, por conta de todos os ideais dos deuses hindus. Mas logo depois do terceiro ou quarto capítulo, fiquei engajada de tal maneira que todas as coisas começaram a fazer sentido. Gostei muito mesmo da filosofia, da idéia e especialmente porque são coisas aplicáveis, de aceitação pelo que se é e a busca de ser um você mesmo melhor, pra não viver como um escravo do próprio ego. Minha outra melhor amiga me recomendou pra ler, em uma época meio crítica, e eu fico muito feliz mesmo por ter acatado o conselho, porque realmente ajudou bastante. Além do que, eu adoro ler coisas sobre outras religiões e acabar formando minha própria idéia do que é Deus. Acho que descobrir esse Deus em você, é o melhor elo que se tem pra alcançar a própria fé, não é?

Agora comecei a ler "Mrs. Dalloway", da Virginia Woolf. Comprei na Fnac há uns meses por CINCO reais, da Penguin Classics, junto com um outro do Oscar Wilde, que eu ainda não li. Eu confesso que não achei o inglês tão fácil de acompanhar, como acontece com leitura contemporânea, né, mas tá dando pra seguir, vamos ver quando eu consigo terminar! Depois dessa semana louca, preciso começar com o meu conto do Steampink! E, falando em contos, eu tenho uma novidadezinha boba, mas legal, mas deixo pra contar quando estiver pronto, assim posso falar melhor!

E é isso, agora tentar dormir, mesmo com o calor! Bom coelhinho pra vocês~♥

De Waking Life a Virada Cultural

Antes de mais nada, desculpem pelo sumiço, mais ainda porque o último post foi tão triste/confuso e mais uma porção de sentimentos que vêm acompanhados de uma notícia como aquela. Não foi por eu estar sem vontade de escrever que não vim aqui, mas na verdade não tinha achado nenhuma coisa legal pra compartilhar com vocês, então fiquei esperando acontecer alguma coisa antes de vir pra cá. Mesmo assim não aconteceu nada, HAHAHA Mas eu vim de qualquer jeito. E logo no começo, eu queria agradecer a todo mundo que me mandou mensagens por conta do post passado e dizer que eu estou bem, que eu estou calma e feliz, mesmo ainda pensando nele todos os dias. Acho que vai ser assim por um tempo, sempre que eu não pensar em nada, vou lembrar dele e pensar em como é estranho, surreal e triste que ele não esteja mais nesse mundo, fazendo piadas ou compartilhando seu sorriso. Mas ao mesmo tempo que vem isso, eu sempre tenho mais certeza ainda que ele está num lugar muito bom, zelando por todo mundo e fazendo ainda mais o que ele fazia aqui ♥ E só pra encerrar, pra eu não entrar nesse assunto DE NOVO, eu queria contar uma outra história rápida que aconteceu ontem.

Estava eu saindo da minha casa pra ir pra fisioterapia, porque eu tenho um probleminha nos joelhos que só fica pior porque eu faço dança (do Ventre e Tribal <3) e, como eu disse, não pensei em nada enquanto ouvia música e acabei pensando no Kazuno. Antes que eu pudesse sentir tristeza ou qualquer coisa assim, eu tomei um susto quando uma borboleta laranja apareceu DO NADA na minha frente, voando e indo para o outro lado. Até aí ok, continuei andando, virei a outra rua e quando o pensamento me veio de novo na cabeça, OUTRA borboleta laranja, saída do nada, cruzou a minha frente de novo. Aí eu comecei a achar muito estranho... mas continuei subindo a rua. Quando o pensamento da borboleta saiu da minha cabeça e eu voltei a pensar nele, eu juro, uma terceira borboleta passou voando do meu lado. Nessa hora eu pensei que ou algo muito único estava acontecendo, ou eu estava ficando louca, porque eu moro no meio de São Paulo, na zona leste, e não é nenhum jardim botânico, repleto de borboletas todos os dias, HAHAHA E nós nem estamos na primavera. Pra ficar ainda mais estranho, quando eu virei a próxima rua e atravessei, eu vi uma borboleta voando lá na frente. Totalmente sem acreditar, eu cheguei perto e ela era idêntica a todas as outras três, e ficou voando em círculos ao meu redor, quando eu parei pra olhar. São essas coisas, junto com o arco-íris que me fazem ficar realmente descansada quanto a isso. Podem me chamar de boba ou supersticiosa, a verdade é que mesmo não sendo a garota mais religiosa do mundo, eu sou muito espiritual.

Acredito muito em espíritos, em energias boas e más e especialmente em uma força maior que rege tudo, conhecido como Deus, Krishna, ou qualquer que seja a religião que as pessoas sigam. Acho que independente do nome que se dê, é um fato que pra mim quase dá pra tocar, de tanta fé que eu boto nisso. Nessa energia toda que move a terra e fazem as coisas acontecerem. Acredito muito em destino também. Aquela coisa que, de repente você pára e começa a pensar na sua vida e vê que tá tudo interligado, todas as pessoas que você conheceu, as pessoas que você conhece, todas elas estavam ligadas por uma teia quase invisível e você percebe que, seja mais cedo, ou mais tarde, você iria estar exatamente onde você está agora, porque todos os caminhos levam para um mesmo ponto. Não que a gente não tenha livre arbítrio, eu acho que a gente escolhe o caminho que a gente vai seguir e como a gente vai seguir. Mas alguns pontos da vida são inevitáveis, você só não sabe quando que vai ser, nem o que vai vir a seguir.

Eu acho isso demais, pra ser sincera. Toda essa coisa de energia. Eu sou apaixonada por isso e acho triste que o mundo tenha que ter milhares de religiões, quando todas elas falam basicamente sobre a mesma coisa. Por exemplo, nós temos o Reiki, que é maravilhoso e usa a energia do corpo como terapia, aplicada pelas mãos. Ao mesmo tempo, quando vamos em uma igreja católica, na hora de rezar o Pai Nosso, todos levantam as mãos, gerando a mesma energia, canalizando para as pessoas que a gente sempre imagina e de certa forma, fazendo a mesma coisa. Transformando a energia em matéria, em algo palpável que pode acontecer simplesmente a partir de uma idéia, da força de um pensamento. Como naquela teoria de mentes compartilhadas e pensamentos coletivos, que quando muitas pessoas pensam na mesma coisa, aquela coisa acaba acontecendo. Seja ela boa ou ruim, por conta de toda a energia que é focada para gerar aquilo.

Em uma animação que eu gosto muito, chamada Waking Life, eles tem um "capítulo" que só fala disso. Nele, eles contam que um grupo foi levado a uma caverna, sem nenhum contato com o mundo lá fora, para resolver uma porção de problemas e equações. Depois que esse grupo resolveu tudo, eles saíram de lá e outro grupo foi levado até a mesma caverna, resolver os mesmos problemas e as mesmas equações e o fizeram em metade do tempo, como se as respostas já estivesse lá, pairando no ar. Eu muito recomendo esse filme, para os interessados em centenas de teorias e explicações para o mundo dos sonhos, dos pensamentos e de uma porrada de coisas. Vou deixar o link do trailer, porque vale a pena assistir:

 

Okay, depois dessa conversa sobre a essência da vida (HAHAHA) vamos a algumas outras coisas! Esse final de semana está acontecendo a Virada Cultural aqui em São Paulo! Para quem não sabe, é um evento onde as ruas e praças da cidade sediam eventos culturais, como shows, teatro, dança, tudo de graça. Os transportes públicos funcionam a noite inteira sem parar, já que o evento vira a noite de sábado e dura até o domingo. Entre centenas de atrações, nós temos agora também a Dimensão Nerd, que vai apresentar Cosplay, com paradas e apresentações, Harry Potter, Senhor dos Anéis, Star Wars e Star Trek, batalhas campais medievais, desfiles e uma porrada de coisas, inclusive de Steampunk, cuja programação pode ser vista no Site da Loja SP, do Conselho Steampunk. Ano passado eu virei a noite na Dimensão Nerd e foi muito legal, apesar de alguns horários terem sido mudados e algumas coisas canceladas. Mas como era a primeira vez, provavelmente esse ano vai ser bem melhor e vai ter bem mais atrações. Infelizmente hoje eu não vou poder estar lá, como eu queria, porque festas de família me chamam, mas amanhã eu com certeza vou dar uma passada por lá, então quem sabe a gente não se tromba! E eu com certeza vou contar tudo aqui depois~

Fora isso, começarei a escrever em breve os contos que vou mandar para o concurso Steampink, da editora Estronho. Tomara que eles continuem abrindo concursos, que é uma oportunidade e tanto para quem quer estrear na carreira e ainda tem muito o que aprender, como eu. Ah sim, e se puderem, não esqueçam de visitar meu livro virtual do AoLimiar: http://rascunhosmanchados.aolimiar.com.br/

E é isso! Bom final de semana a todos, aproveitem! =*

Ex malum, scientia - Capítulo Final

Postado aqui: http://rascunhosmanchados.aolimiar.com.br/ex-malum-scientia-capitulo-3-de-3-final/

Espero que gostem =*****

A fase única do Luto.

Há cerca de três horas meu cérebro perdeu a capacidade de processar informações corretamente. Não consigo formar uma linha lógica de pensamento, muito menos uma linha lógica de sentimentos e por isso eu peço antecipadamente desculpas aos leitores desse blog, caso nada do que eu falar fizer sentido. Caso a minha gramática esteja incorreta, porque eu definitivamente não estou pensando em concordâncias.

Hoje eu acordei com uma notícia triste. Uma notícia que eu não esperava ouvir nunca e que é tão surreal que chega a ser quase impossível de acreditar. Dizem que há cinco fases do luto... a fase da raiva, da negação... da negociação, da tristeza e, por fim, da aceitação. Não é que eu não acredite nisso, mas nesse momento todas essas fases se encontram juntas, numa grande massa que fez meu coração ficar mais pesado e o mundo, de repente, ter perdido um pouco das cores. Um amigo meu morreu. De um "mau súbito", ele simplesmente foi embora. Sem aviso prévio, sem qualquer tipo de preparação, ele simplesmente... morreu. Eu nem consigo pensar nisso de uma forma metafórica ou poética. Não agora, nem dessa vez. A notícia da morte dele foi tão devastadora, que eu só consigo pensar nela como ela é: Ele morreu.

Me lembra uma quote que eu postei no meu facebook, só uns dias antes disso:
"When King Lear dies in Act V, do you know what Shakespeare has written? He's written "He dies." That's all, nothing more. No fanfare, no metaphor, no brilliant final words. The culmination of the most influential work of dramatic literature is "He dies." It takes Shakespeare, a genius, to come up with "He dies." And yet every time I read those two words, I find myself overwhelmed with dysphoria. And I know it's only natural to be sad, but not because of the words "He dies." but because of the life we saw prior to the words."
E foi isso, simplesmente assim. E agora minha mente oscila tanto, que eu não sei o que responder quando alguém me pergunta "Como você tá?". Eu estou conformada e inconformada ao mesmo tempo. Eu não estou acreditando e estou chorando por ter acontecido, ao mesmo tempo. Eu não consigo imaginar e imagino perfeitamente, ao mesmo tempo. E ao mesmo tempo em que eu vivencio um vazio estranho, eu lembro dos poucos, mas preciosos momentos que nós tivemos juntos e tudo fica confuso. Quero guardar tudo isso com carinho e ficar feliz pelas boas memórias, ao mesmo tempo que fico triste porque nunca haverão novas lembranças a serem feitas. E ao mesmo tempo em que penso que queria tê-lo visto mais uma única vez, pelo menos, me faz pensar... se ainda assim seria o suficiente. Afinal, quantas vezes é o suficiente ver alguém para poder dizer adeus pra ela? Acho que nunca seria o momento. A saudades sempre iria ficar e a gente sempre ia pedir um pouco mais de tempo. Eu queria que nós tivéssemos tido mais tempo, especialmente porque ele era tão novo e eu nem consigo imaginar o que poderia ter sido o "mau súbito" que o levou embora, um dia depois de ter postado no blog dele. É estranho ver todas esses fotos, todos esses sorrisos e pensar que nada disso volta, nunca mais. Faz a gente pensar numa porção de coisas, na verdade. Nunca esqueço de quando meu tio morreu, também do nada, mas era porque ele fumava feito um desgraçado, tinha passado dos 40 anos e cuidava da saúde dele igual a bunda. Ele veio aqui em casa uns dias antes de morrer, me trazer um envelope com uns documentos que eu precisava. Mas quando ele chegou na portaria do meu prédio, eu tava de pijama em casa e pedi pra ele deixar lá, que eu passava pra pegar quando fosse sair do trabalho. Eu não o vi naquele dia porque eu tava de pijama e dias depois ele morreu. Fiquei muito tempo pensando que perdi a oportunidade de tê-lo visto uma última vez, mas... a gente volta no "quando seria?". E a única coisa que eu pude fazer foi guardar o envelope, como uma memória preciosa, na minha gaveta de memórias preciosas. Assim como com o Kazuno agora. Só posso guardar as palavras dentro da minha memória. Os sorrisos dentro do meu coração... e as fotos em porta-retratos, pra eu poder olhar pra sempre e lembrar que pessoa maravilhosa ele era. E ele era mesmo, não é um daqueles elogios enfadonhos que a gente faz sempre como memória póstuma, como se a pessoa fosse a melhor do mundo. Ele era mesmo o melhor e eu sempre disse isso.

Eu sei que muita gente vai olhar isso aqui agora e pensar "É sério que esse post é por causa do vocalista de uma banda?". É verdade, o Kazuno era vocalista de uma banda japonesa chamada Charlotte, mas se engana muito quem pensa que eu fiz esse post por causa do Kazuno - o vocalista. Se engana muito quem pensa que esse vazio, essas lágrimas e essa falta de lógica ou ordem dentro do meu peito é por causa de uma voz, de presença de palco incríveis e de uma energia positiva que eu nunca vi igual. Esse post é por causa do meu amigo Kazunori Adachi. O homem que eu conheci atrás do palco. O homem que, pra mim, era o coração de uma banda que sempre foi um símbolo de esperança. Um daqueles símbolos de que sonhos são reais e a gente sempre pode conseguir o que a gente quer.

Eu nunca me esqueço da primeira e única vez que o Charlotte veio pro Brasil, em 2007. Eu iria apresentar o show, que era pequeno, numa kaikan, e não falava quase nada de japonês. Lembro que eu tinha que chegar bem cedo de manhã e o lugar era minúsculo e só tinha um lugar de "backstage", que era no mesmo camarim que a banda. Eu só tinha ouvido algumas músicas deles, até então, não era fã nem nada, mesmo porque o estilo deles nunca foi muito a minha praia. Mesmo assim, foi antes mesmo do show começar que já dava pra sentir todo aquele... não sei, amor, que eles emanavam, especialmente o Kazuno. Ele era a estrela do Charlotte, com certeza. Ele era simpático e fazia piadinhas o tempo todo, brincava o tempo todo com todo mundo, não tinha tempo ruim. Não existia aquela coisa de "artista > funcionário", todo mundo ali era igual e eles se divertiam com todo mundo. Eu nunca me esqueço que eu sentava quietinha no canto do camarim, pra não atrapalhar ninguém, e também porque eu tava sozinha e não entendia nada do que os caras da banda tavam falando. E o Kazuno sempre ia até onde eu tava e falava "NÉ?", só pra fazer eu rir. Ou ficava falando coisas aleatórias em português, só pra tentar me interagir, ou qualquer coisa assim. Quando eles subiram no palco, o amor foi maior ainda e isso é difícil explicar pra quem não estava lá. Fica mais fácil dizer que não existiu uma pessoa, daquelas 600 que assistiram o show de São Paulo, que não saiu completamente encantada com o Kazuno e com a alegria contagiante que ele passava pra banda e pros fãs ao mesmo tempo. Depois, de lá, peguei um ônibus pra ir pro Rio de Janeiro, porque eu ia apresentar lá também. No RJ eu trabalhei pra caramba no camarim, antes mesmo deles chegarem com a intérprete, que era amiga minha. Queria que tudo saísse direitinho, porque eles mereciam demais e quando eles chegaram foi a mesma coisa do dia anterior, a mesma energia, o mesmo carinho, o mesmo tudo. O Kazuno fazia gracinha pra gente, do palco, eu nem posso falar o quão divertido foi aquilo e, por isso, na hora que eu tinha que ir embora, eu acabei chorando muito, já de saudades. E o Kazuno foi o primeiro a ir me abraçar. Não sei quantas pessoas, das que estão lendo isso, sabem o quão reservados japoneses são. O quão eles são sistemáticos e jamais ultrapassam a linha do espaço pessoal deles para entrar na sua, a menos que haja muita intimidade e olhe lá. Pra quem já foi pro Japão, sabe perfeitamente o que eu quero dizer com "você é invisível, nas ruas". Porque você realmente é. Então eu já sabia que o Kazuno, e o Charlotte todo, era muito diferente de qualquer outro japonês que eu já conheci, simplesmente por permitir uma coisa assim, por permitir um abraço, uma bagunçadinha de cabelo e tratar as pessoas de um jeito todo e completamente especial. Quando eles foram embora, no aeroporto, também trataram todo mundo bem, brincando com os fãs, os funcionários do show, tudo, como se todo mundo fosse amigo de longa data, que só vieram visitar.

Depois disso, o Kazuno nunca mais voltou pro Brasil. O Charlotte chegou a vir, como integrantes de uma outra banda paralela, mas o Kazuno não veio. No entanto, eu tive a sorte... não, eu tive a honra de poder encontrar com ele, mais uma vez, em 2009. Dessa vez eu tive certeza de que ele era uma pessoa especial. Uma pessoa diferente. E ele foi, mesmo, um anjo pra mim. Um anjo repentino, mas só consigo pensar nele assim, agora. Era Natal e eu estava no Japão. Tinha ido pra lá no dia 2 de dezembro, fazer um curso de conversação e ia ficar dois meses. Naquela altura, meu japonês tava bem melhor já, eu conseguia de fato me comunicar, conversar e fazer amigos, bem diferente do que eu era em 2007. Fiquei sabendo que o Charlotte ia fazer um show especial de Natal, no dia 26, e comprei o ingresso pra ir. E os dias 24 e 25 foram uma merda, pra dizer o mínimo. Eu tinha conseguido o ingresso pra assistir o show do Gazette, dia 24, mas deram milhões de merdas e eu não pude ir (eu não tenho ressentimentos com isso, mas a frustração daquele dia, de saber que meus ídolos tavam ali do meu lado e eu não podia ver, era de detonar). O Natal em si, nem se fala. O metrô quebrou, fiquei com um amigo meu no meio de Tokyo, presos, com tudo lotado e no frio, do iutro lado do mundo longe da minha família e dos meus outros amigos, passando a virada brigando e... enfim, foi uma merda de um jeito que eu achei que não poderia ser. Mas dia 26 eu viajei pra Yokohama, pra assistir o show do Charlotte em um salão do Yokohama Arena. Tive a sorte de ser um show bem pequeno e fiquei bem na frente. Era um show especial, então foram 3 horas de show. 1h30 de músicas e 1h30 de atividades, porque era uma espécie de bonenkai, além de ser aniversário do Mitsujou, um dos guitarristas da banda. Eles fizeram bingo, do palco, foi divertidíssimo. Mas até aí, nenhum deles parecia ter me reconhecido (a única ocidental no meio das japas, mas ok) e eu já estava ficando até meio triste, pra completar o natal lindo. Quando tudo acabou e eles foram pro camarim, eu decidi arriscar uma última tentativa antes de ir embora e pedi pra uma staff deles avisar que eu queria dar um oi, que eu era a staff deles do Brasil, caso eles não se lembrassem. Quando ela voltou, e eu com o coração na mão, ela disse "Dana-san, eles já estavam te esperando, pode entrar lá", e eu não só fui recebida com sorrisos, mas com abraços e animados "O que você tá fazendo aqui? Veio estudar?" e coisas assim. Foi quando o Mitsu falou pra mim "Não vai embora ainda, o Kazuno quer te ver", porque ele ainda estava arrumando as coisas dele no palco. Aí eu disse pra ele "Mas o Kazuno não deve lembrar de mim" e ele disse "Claro que ele lembra, espera aqui, pode sentar". E eu sentei no sofá e quando o Kazuno chegou, ele foi só sorrisos, falando coisas ainda em português pra mim, que mesmo depois de dois anos, ele não tinha esquecido. Eu não consigo expressar o que eu senti naquela hora. Eu não falava nada de japonês em 2007, falava bem toscamente, como que ele podia lembrar, sabe? Mesmo assim ele, não só lembrava, como elogiou como meu japonês tava ótimo, que eu devia sim continuar estudando. E aí ele sentou do meu lado e quando todos os outros membros da banda foram fazer as coisas dele, ele ficou lá, perguntando como havia sido o meu Natal, que devia ter sido triste pra mim estar longe da minha família, mas que eu tinha que aproveitar e, enfim. Um monte de coisas, a gente conversou literalmente por horas. Isso tudo, claro, entre as brincadeiras, as risadas, as coisas que ele contou dele mesmo. Eu não estava sentada ali como "a staff do brasil, no camarim da banda", eu era só... sei lá, a Dana brasileira, amiga deles, com quem a gente falou de uma infinidade de coisas, mesmo que só por duas horas e meia. O Kazuno deu a idéia da gente tirar uma polaroid, que ele autografou também e foi ele quem escreveu, em português "Obrigado!". Mas era eu quem tinha que agradecer.. por ter me recebido de braços abertos, por ter falado aquelas coisas, por ter sido tão fofo, tão simpático e ter falado ainda "É que a gente tem que ir pra Osaka amanhã, senão a gente podia sair hoje, todo mundo". Ele me fez me sentir tão especial, não porque eu era "amiga de uma banda famosa", mas simplesmente porque eu fui bem-recebida e bem tratada por alguém com o espírito tão reluzente assim. Todos os meninos do Charlotte são fofos, mas eu sempre disse que o Kazuno era o melhor e ele era. Ele salvou o meu natal, vestido de papai noel... me dando outro abraço quando eu tive q ir embora, senão eu perdia o último trem... e falando pra eu não ficar triste, pq a gente ia se encontrar de novo "um dia". "Um dia"...

E quando eu acordei hoje com a notícia de que esse "um dia" não iria mais existir, foi como se as coisas ficassem cinzas, um pouco. A raiva só veio pela falta de explicações. "Morreu de um mau súbito". Que mau súbito poderia levar alguém tão jovem e tão bem de espírito? Não consigo entender, é difícil mesmo. E ao mesmo tempo em que penso que nunca mais vou ver aquele sorriso de novo ou aquele umbigo na minha cara falando "vai, coloca o dedo no meu piercing", eu penso que ele só pode mesmo ter sido um anjo. Um anjo que veio fazer muitas pessoas, assim como eu, se sentirem especiais. Um anjo que veio mostrar que sonhos podem ser verdade, que existe amor e carinho no mundo até de quem você nunca esperava. Um anjo que veio mostrar valor da amizade e da humildade, tratando todo mundo como um igual. E um anjo que, agora volta ao próprio mundo, onde ele vai ter asas pra poder passar isso pro mundo inteiro. Isso, de certa forma me conforta, espero que conforte também a família, os amigos e outras pessoas que sentem a morte dele tanto quanto ou bem mais que eu. Queria ter mais tempo pra ter aproveitado aquela companhia maravilhosa, mas agora eu já sei de que nome chamar o meu anjo da guarda.

E obrigada, mais uma vez, Kazuno. Suas músicas vão, ainda, me fazer sorrir, porque era assim que você queria ver todo mundo. Obrigada.

[PS - Depois de postar tudo isso, eu sorri porque apareceu um arco-íris lindo na minha janela ♥ É um anjo mesmo, devolvendo as cores que a partida dele levou~]

AoLimiar, capítulo 2 e ensaio sobre nazistas~

Mentira, não tem ensaio nenhum sobre nazistas, fiz um título que ludibria e me desculpem por isso (HAHAHA). Mas hoje eu venho em um post menor e mais rápido para falar um pouco sobre algumas coisas, porque eu prometi a mim mesma que vou responder toda a porção de emails atrasados que ficaram um pouco na procrastinação. Enfim, sobre os nazistas, tinha mesmo algo que eu queria falar.

Estava eu aqui hoje, depois de ter feito um bolo de caixinha de chocolate com brigadeiro de panela (coisas bem light e tal), quando começou a passar um documentário sobre os Nazistas e o seus envolvimentos com ocultismo. Quando eu estava pesquisando alguma coisa para uma das minhas histórias, eu bem cruzei com alguns sites de teorias conspiratórias, que falavam sobre o envolvimento do nazismo com a cultura pagã e até com aliança extraterrestre (se vocês tiverem interesse, podem ler alguma coisa nesses sites: http://jahmusic.vilabol.uol.com.br/jornalismo/29052007ufo.htm / http://www.misteriosmilenares.com/2010/10/nazismo-e-tecnologia-ovni.html). Vejam bem, como eu disse anteriormente, eu sou muito fã de Arquivo X e quando eu tinha uns 15/16 anos até pensei em estudar ufologia, então não é que eu não entenda todas essas relações, mas daí pra me fazer acreditar que nazistas escondiam OVNIs no himalaia e que os cinzentinhos os ajudavam a construir armamentos, falta muito ainda. Enfim, a matéria não era sobre isso, mas sim sobre uma das coisas que eu também já tinha lido, que era o fato de Hitler acreditar e propagar que os arianos eram descendentes de Atlântida. Tipo, sério mesmo? E depois de assistir mais um pouco do documentário, ver umas coisas sobre o castelo de Himmler, a sala que ele fez pra parecer a sala da Távola Redonda, a busca pelo Santo Graal que continha o sangue puro ariano... faz mesmo a gente pensar que os nazis, apesar de terem uniformes lindos, não batiam muito bem das idéias, né? HAHAHA. Eu sei que meu comentário sobre o assunto não foi muito filosófico, mas quem sabe despertam em vocês o interesse em pesquisar algumas coisas que a gente definitivamente não aprendia na escola. Bem, e quem sabe um dia eu faça realmente um post interessante sobre a Segunda Guerra Mundial, mas... hoje definitivamente não é o dia pra isso.

Eu vim mais pra falar mesmo que meu site de contos está pronto ♥ Na verdade é um novo blog, mas hospedado pela rede social de literatura fantástica chamada AoLimiar. O site foi uma iniciativa do Conselho Steampunk, em criar uma rede para leitores e escritores poderem compartilhar seus contos e idéias, divulgar mais da literatura de ficção nacional e mostrar mais trabalhos para editoras em potencial que possam se interessar. Eu havia sido convidada pelo Bruno Accioly, que arquitetou todo o site e depois de muito tempo (e mais procrastinação), finalmente ficou pronto! Agora eu vou hospedar todos os meus contos e coisas que eu escrevo por lá, e deixo aqui o link para vocês lerem (bem melhor que aquele treco horroroso do goggle).

Pra comemorar, fica aqui o capítulo 2 do meu conto "Ex Malum, Scientia" (só clicar!) e, para quem não leu, o capítulo 1 também está aqui.

Espero que se divirtam e até a próxima =*

Ex malum scientia e otras cositas más

Então eu venho, pela primeira vez, fazer um post de verdade. Mas antes de ir para o assunto que realmente importa, sobre o fantástico mundo da literatura, vou falar um pouco do fantástico mundo de cinema, porque hoje eu decidi assistir "Sucker Punch". Eu confesso que tive altos e baixos com esse filme antes de decidir entrar no cinema. À primeira vista, foi o alto: Eu vi os pôsteres e me apaixonei.


Primeiro porque toda a parte gráfica e de cores é completamente Steampunk e eu achei o cenário e o design das roupas legal demais! Depois fiquei sabendo que o diretor era o Zack Snyder, diretor de "300" que é um dos meus filmes prediletos, baseados em HQ. Depois ainda vi que a atriz da Baby Doll é a Emily Browning, que fez a Violet Baudelaire do filme de "Desventuras em Série" (que eu detesto, já que sou muito fã dos livros, mas vamos ao foco! HAHAHA) e fiquei com muita vontade de ver, antes mesmo de ter uma data de estreia aqui no Brasil. Só que, quando estreou, foi a hora dos baixos. Li centenas de críticas ruins, que falavam que o filme era nonsense demais, que não fazia sentido e era apenas um cenário bonito para disfarçar o apelo para a porção de calcinhas e roupas curtas que apareciam. Eu fiquei bem sem vontade de assistir depois disso, porque eu sinceramente detesto filme apelativo e sem história (motivo pelo qual eu dificilmente gosto de "filmes de menino", como eu chamo coisas do estilo..."Triple X" e "Fast and Furious"). Foi só quando eu vi um "Inside the movies", da Warner Channel, que mostrou um pouco da gravação, que lembrava muito "300" e quando eu vi os efeitos e todo o clima do filme, eu pensei: Quer saber? Se for ruim, acho que vale apenas os cenários e uma inspiração boa pra novos contos, HAHAHAHA.

No final das contas, acabei me surpreendendo demais e chegando a ficar até com o coração acelerado de ver cenários TÃO LINDOS. E as calcinhas e o apelo? Sinceramente eu não vi. Claro que as garotas são bonitas e as roupas são curtas, mas tirando a sainha da Baby Doll, as cenas de ação são tão doidas que nem dá tempo de respirar pra ficar reparando em peito e bunda e olha que eu sou bem chata com essas coisas, HAHAHA. Enfim, eu não vou dar spoilers, porque eu quero que vocês tenham aquela emoção do efeito surpresa, de imaginar para qual "mundo surreal" elas vão na próxima missão, mas espero que esse post sirva de consolo para os desmotivados, porque eu realmente gostei muito de todas as personagens (Menos a da Vanessa Hudgens, a Blondie) especialmente da Rocket. Sem contar que os cenários são de tirar o fôlego e o concept design de cada coisa é detalhadamente pensado. Eu sou super detalhista e fiquei impressionada e pensar, no meio da cena de luta, como aquilo tudo estava funcionando com os "monstros" que apareciam. Sério, tinha tudo o que eu gostava ali, Japão tradicional, zumbis, robôs, samurais e soldados, não necessariamente nessa mesma ordem. E as músicas eram incríveis, esqueci de contar esse detalhe. A "Sweet Dreams" do começo é tipo NOSSA SENHORA. Hahaha.

Pra não viajar demais no assunto, fica aí a dica da semana!

Vale a ida ao cinema!

Okay, vamos ao outro tópico da noite! Como eu tinha dito no post anterior, meu segredo sombrio (?) é que eu pretendo ser escritora, um dia. E como o "um dia" não chegava nunca, eu comecei a fazer algumas coisas. Meu primeiro feito do ano foi me inscrever em um concurso de contos da Editora Estronho, chamado "Deus Ex Machina" - uma coletânea de contos Steampunk, de temática Anjos e Demônios. Foi uma oportunidade maravilhosa, na verdade, especialmente porque eu gosto muito das duas temáticas separadas, tive um milhão de idéias pra elas juntas, mas por questão de tamanho de conto, acabei escrevendo uma só. O resultado saiu ontem de madrugada e infelizmente eu não fui selecionada. Fiquei muito contente de saber que, no entanto, meus contos era um dos favoritos, o que me motiva ainda mais a continuar para os próximos con concursos, que eu também pretendo me inscrever. Eu tenho um pouco de dificuldade em escrever contos pequenos porque acho que vocês já puderam reparar que eu gosto de escrever DEMAIS, HAHAHA. Mas eu vou postar meu conto aqui, não só para vocês lerem, mas saber a opinião e a crítica construtiva de todo mundo, já que é a primeira vez que eu exponho contos meus assim, tão abertamente. Por isso, quem quiser, comente que eu vou ficar feliz!

O conto se chama Ex malum, scientia (é só clicar pra ler!). A palavra "malum" em latim tem como tradução "maçã" ou "Mal", motivo pelo qual a maçã é a origem de todo o pecado de Adão e Eva. O título seria algo como "Da maçã, ciência" ou "Do mal, ciência", porque na verdade é um jogo de palavras proposital, o resto vocês vão saber quando ler o primeiro capítulo. Vou dividir em três pra segurar o mistério, HAHAHA.

E é isso, mil perdões pelo texto gigante. Eu disse que tenho que aprender a escrever menos.
=*

Post de... inauguração?

Eu sinceramente não sei bem como começar um blog desses. Para ser bem sincera, apesar de eu participar de redes sociais, de alguns fóruns e trocar bastante emails, eu nunca fui muito boa com essa coisa periódica ou que "exija" uma participação constante assim. Sempre fui mais do "posto quando tenho vontade", mas sei bem que para um blog como esse as coisas não deveriam ser bem assim. Com "como esse" eu quero dizer "um blog que eu criei para ajudar a divulgar meus trabalhos como a escritora que eu quero ser", pois esse é o segredo sombrio por trás do fato de eu ter criado um blog depois de... sei lá, uns cinco anos sem ter um.

Por isso que eu me sinto meio perdida, com toda essa onda de blogs e como isso tem afetado até mesmo o mercado de trabalho e afins. Não perdida no sentido de "não sei como fazer um", já que eu visito bastante blogs de amigos meus e sei como é legal criar seguidores por conta de um conteúdo super atualizado e que, se eu quero fazer a mesma coisa, eu deveria começar desde já a ter sempre algo a dizer. A verdade é que nem sempre eu tenho algo a dizer, mesmo sendo uma geminiana bem ferrenha nessa área de, como eu costumo chamar, matraqueira. Nem sempre eu tenho coisas super divertidas pra dividir e nem sempre eu sei de todas as atualizações de todos os assuntos que eu gosto e me interesso. Podem me culpar por isso, ou culpem a super globalização de bilhões de informações por minuto. O fato é que eu ainda não sei exatamente o que eu vou postar aqui, tirando eventuais notícias sobre feitos meus ou contos para dividir. Acho que por isso esse é um post de inauguração já levemente com falhas, já que eu só posso apresentar parcialmente o objetivo do "Rascunhos em Papéis Manchados".

No entanto, posso apresentar a autora, esta que vos fala, de um forma mais sintética do que ela realmente é, mas o suficiente para vocês saberem, desde já, se pretendem ler os próximos posts ou não. Meu nome real é Danielli, apesar de estar praticamente aposentado, desde que eu comecei a ser chamada de Dana, aos 15 anos -hoje tenho 24- porque... bom, parece o meu nome e eu era uma fã doente de Arquivo X, na época (Ainda sou, mas vão fazer 10 anos que a série acabou, então...). Sou de São Paulo capital e formada em Desenho Industrial, com especialização em Programação Visual, pelo Mackenzie. Trabalhei com Design Editorial, que é meu preferido, por três anos - dois destes na Folha de S. Paulo- mas pedi as contas porque algumas coisas na vida a gente se sacrifica por amor. Outras a gente não ama o suficiente para valer o sacrifício, e foi esse o caso. Às vezes a gente tem que tomar decisões difíceis quando o peso da felicidade está do outro lado da balança e eu decidi abandonar uma quase (quase) certa, por algo completamente duvidoso. Às vezes eu ainda me pergunto se foi realmente uma boa escolha, mas eu prefiro acreditar que a gente sempre vai ter chances de fazer a coisa certa e eu espero que eu tenha feito. Com certeza eu aprendi muito lá e comecei a me dedicar mais no que eu sempre fiz por prazer, que era escrever. Eu aprendi a ler e a escrever quando ainda tinha três anos e meio de idade e quando eu tinha uns quatro anos e pouquinho eu comecei a escrever histórias. A brincadeira acabou ficando pra sempre e quando eu era adolescente e tinha meus 15/16 anos, eu já tinha milhares de contos e fanfics de ficção científica, que eu gostava de imprimir na minha impressora velha (daquelas que fazem aquele barulho horroroso e que o papel tem aquelas bolinhas do lado, que a gente sempre destacava e joga fora, hahaha) e dividir com meus amigos para eles lerem, era muito legal e eu sempre ficava ansiosa pra saber o que eles iam achar. E até hoje as coisas são assim, apesar de, há um ano e meio atrás, eu ter dado um passo mais pretensioso e ter escrito um livro, que eu pretendo lançar. Mas isso é assunto pra outro post.

Voltando a falar sobre mim, visto que vocês ainda não sabem da missa a metade (hahaha), nesses anos de vida eu fiz algumas coisas curiosas. Sempre fui considerada "nerd", daquelas que levavam livros da Agatha Christie pra ler na escola quando tinha dez anos e que conversavam com os garotos sobre Cavaleiros do Zodíaco. Veja bem, eu adorava brincar de Barbie e coisas de menina, mas jamais resistia a fazer o Hyoga de Cisne namorar a minha boneca e eles serem felizes no mundo deles. Em meio a tudo isso, é quase inevitável que eu tenha começado a ser muito fã de animes e mangás e a jogar RPG. Também já fui gótica, o que me rendeu pelo menos músicas muito boas, Anne Rice e uma pequena série de contos originais de vampiros que não brilham. Também já vesti tênis rosa pink, toquei quatro anos de Taiko (tambor japonês) e fiz um ano de Kendô, que é arte marcial de espada samurai. Também já fiz coisas das quais não me orgulho e já fui o que eu nunca pensei que poderia ser. Mas eu vivi e estou aqui, pronta para viver um pouco mais e realizar sonhos que eu ainda não alcancei.

Vi um comercial esses dias onde uma garota manda uma carta para "ela do futuro", para ler quando for mais velha e pensei em fazer a mesma coisa. Talvez eu faça ainda, não sei. Mas fiquei pensando em como seria ler uma carta agora da eu que eu fui. E cheguei à conclusão de que eu ainda não sou metade do que eu achei que seria, quando tivesse a minha idade. Cheguei à conclusão também de que temos uma concepção errada de idade quando somos crianças e, por isso, que me perdoe a Eu do passado, mas ainda tenho tempo o suficiente para encontrar a metade que falta do que eu sei que posso ser. Começando pelo segundo que acabou de passar.

Espero que meu blog dê certo e que vocês se divirtam entrando um pouco nesse mundo louco que eu vivo.
Sejam todos bem vindos à Danalândia, hahaha.
=*