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Divagando sobre a Era Meiji

Nossa, que sono!
Também, né, são 2 a.m! Hahaha terminei agora de arrumar a minha mala, estou indo viajar, 10 dias de férias ♥ Por isso não tive tempo de escrever aqui o que eu queria desde manhã. Por isso também que vim antes de dormir, porque sabia que se não escrevesse hoje, não escreveria nunca. 

Hoje vou fazer mais um post sobre o Japão. Quer dizer, sobre alguns pensamentos que eu tenho a respeito do Japão. 

Em 2002 eu li Rurouni Kenshin pela primeira vez, eu tinha só 15 anos. Apesar de ter achado bem difícil entender todas as coisas de política e história do Japão, Kenshin foi um daqueles amores que bateu e ficou pra vida toda, sabe? Eu poderia ficar horas aqui falando sobre como eu pirava em cada OVA, em cada novel, em cada coisinha. Eu fiz um ano de kendô e posso dizer que grande parte do meu interesse mais profundo por samurais e história japonesa começou aí. Por isso eu pirei quando soube que a JBC iria relançar todos os volumes de Rurouni Kenshin, numa edição mais parecida com a japonesa mesmo (a edição velha, além de chamar Samurai X, dividia cada volume em vários mini-voluminhos, na época custava 3,90 eu acho, e era quinzenal!). 

Como eu não tenho a edição antiga de Kenshin, porque eu comprava junto com um amigo meu e ficou tudo com ele, nem pensei duas vezes e comprei! Tá no volume 9 já ♥ E essa semana, depois de colocar um pouco da leitura em dia, comecei a ler de novo o mangá, 11 anos depois. É incrível como 11 anos é MUITO tempo mesmo, né? De lá pra cá eu aprendi muita coisa, estudei muta coisa, conheci vários lugares, então ler Rurouni Kenshin hoje em dia é outra coisa, pra mim. Eu consigo entender bem melhor todo o contexto, os conflitos políticos, a briga de ideais e toda aquela balbúrdia que foi o final do Shogunato e a entrada da Era Meiji. Acho até que, pedindo licença para a Dana do passado, eu amo Kenshin MAIS AINDA agora que consigo entender melhor a cabeça deles e como as coisas funcionavam. Claro, eu tô longe de saber tudo o que eu gostaria do assunto, hahahaha. É MUITO difícil compreender a história e a cultura milenar de um país do outro lado do mundo, que não chega nem a ser citado em aulas de escola. Por mais que eu estude bastante por conta, a gente vai aprendendo um pouco mais todo dia. Aliás, as notas de rodapé de Kenshin são maravilhosas pra isso.

Mas apesar de ter a ver com o assunto, não era disso que eu vim falar. Eu vim falar de uma coisa mais... pessoal, digamos assim. Eu acho a história do Japão uma coisa muito triste. Muito cheia de guerras, de sangue, de tantas batalhas que podiam ter sido evitadas. No fim das contas, dá pra entender porque as pessoas eram enganadas ao achar que a Era Meiji traria paz. Imagina você viver num país fragmentado em feudos, onde as pessoas eram confinadas a castas hierárquicas e nunca poderiam melhorar de vida. Quer dizer, a Europa também viveu isso, mas acho que não sentiu o peso do feudalismo que o Japão sentiu. Japão foi feudal durante muito mais séculos, com muito mais guerras entre os feudos. Os detentores do poder e da espada podiam matar quem eles queriam, quando eles queriam, em nome de uma honra que nem sempre era verdade. Era literalmente matar ou morrer cada um por seus ideais. E a população, claro, vivendo no fogo cruzado sempre, os pobres com condições péssimas de vida. 

Por isso, quando a Era Meiji chegou com a ideia do Japão unificado, moderno, aberto para os outros países, era como um sonho. O mais bizarro é acreditar que isso aconteceu há apenas 145 anos. Quer dizer, há apenas 150 anos atrás, o Japão vivia fechado em um universo particular, onde os samurais se matavam em nome de seus mestres e em nome de um governo caótico que queria mudar da água pro vinho depressa demais. Sei lá, é um assunto denso demais pra tentar explicar em um post. Não sei se vai ficar confuso ou superficial demais tratar desse jeito. 

Imaginem assim: O Japão passou mais de mil anos fechado, criando uma cultura e disciplina próprias, assim como sua língua. Os ocidentais chegaram lá pela primeira vez lá pelos anos 1600 e tentaram arregaçar lá. Levaram jesuítas pra pregar o cristianismo, fizeram um milhão de tratados de comércio, enfim... praticamente estupraram a cultura japonesa e terminaram banidos de lá. Por mais 200 anos o Japão se fechou, estabelecendo o shogunato Tokugawa, que foi o mais forte de todos. Aí ok, nós tínhamos uma sociedade regida pelos shoguns, nas ruas quem comandavam eram os samurais, nas cidades haviam os mercadores, os artesãos e os fazendeiros. Havia as guerras, claro, chuva de sangue para todo lado por disputa de poder, de honra, moral, etc. Mas era o cotidiano deles, por pior que fosse. 

Até que, de repente, lá vão os ocidentais bater na porta de novo. Só que, cara, pensa, 1868. O mundo todo já tava desenvolvido. Já tínhamos tido as Revoluções Industriais, já tínhamos trens, eletricidade. E o Japão lá, vivendo de arroz e vestindo kimono, no AUGE da pancadaria que era o Bakumatsu. Claro que o Japão se sentiu atrasado e também bastante tentado a respeito do dinheiro. Quem é que não quer ser uma nação rica e próspera? Só que, né? Como a gente vai mudar um país inteiro e depressa, como queriam os ocidentais? Fácil, muito fácil. MUDA TUDO. Vira pros samurais e falam que agora eles não podem mais lutar. Tira o poder dos senhores feudais. Persegue a polícia que você mesmo montou (Shinsengumi, por exemplo) e mata todo mundo que for contra você!
MAS! (Sempre tem um mas) Claro que para a população, a propaganda era bem diferente. Estamos falando de modernizar o país, de acabar com as castas, de acabar com as guerras, de acabar com o medo nas ruas. Então obviamente o Japão se dividiu entre os que queriam a restauração Meiji e os que não queriam. MAS (de novo), os que não queriam a restauração não era porque eram só os arrogantes, detentores de poder não. A gente tá falando de uma cultura inteira, né? Imagina você fazer uma coisa a vida toda e de repente alguém falar que você não pode mais fazer? Imagina pra um samurai, que acreditava com toda sua força, que estava sempre lutando pelo Imperador, descobrir que o Imperador não queria mais que lutasse por ele? O que eles iriam fazer, pra onde eles iriam? 

É claro que eu acho que o Japão tinha mesmo que ter reestruturado o governo por mais igualmente e ser mais aberto às culturas estrangeiras (o nível de xenofobia era algo insano, eles matavam ocidentais no Porto de Yokohama), mas eu acho que tudo aconteceu rápido demais, errado demais, na intenção de impressionar os estrangeiros. Sabe como? Igual quando uma visita inesperada aparece na sua casa e você joga toda a bagunça dentro do armário. A visita não vai abrir pra ver, mas você sabe que tá um CAOS dentro da portinha. É desse caos que a gente tá falando. De milhares de pessoas que perderam o significado pra viver. De antigos guerreiros do Imperador que foram caçados e mortos iguais bichos pelo próprio governo que serviam. A verdade é que nem o governo sabia o que fazer, aí deu no que deu. No final das contas, o poder se concentrou na mão dos adeptos da Era Meiji e as castas só mudaram de nome. Virou um buraco imenso de desigualdade social. Hoje você vê como as coisas mudaram, o Japão se tornou uma super potência e em 145 anos eles saíram do feudalismo pra uma das maiores economias do mundo, sobrevivendo até à Segunda Guerra Mundial. Mas eu SEMPRE fico triste quando eu penso no custo que isso teve. Quanta tristeza não pagou a conta. 

Quando eu quis fazer esse post, nem era pra falar de HISTÓRIA, mas no final das contas não tinha como falar sem situar tudo. O que me fez querer escrever foi relembrar a idade que essas pessoas, esses samurais tinham ao morrer. No caso de Kenshin, o mestre do Sano, o Capitão Sagara, que era um personagem real da História, foi decapitado aos 29 anos. Quando morei no Japão, tive a oportunidade de conhecer um cemitério histórico, em Tokyo, onde são os túmulos dos 47 rounins. 



Contando a história em resumo, eles eram 47 samurais que serviam a um mestre, que foi assassinado. Se tornaram rounins (samurais andarilhos/sem mestre), mas ainda mantinham a lealdade em seus corações. Juntos, arquitetaram um plano de vingança para matar o assassino do senhor deles. Eles conseguiram, mas todos eles morreram naquele dia e as lápides deles estão todas juntas. Quando eu fui lá, comprei incenso pra acender pra todos eles e chorei igual criança. Tem os nomes deles e as idades, né? E tinham desde homens de 40 anos, até garotos de 18. Eu fiquei lá horas, sentada, tentando entender...como será que era a cabeça de um garoto desses? Que morreu em prol da lealdade para com um mestre? É foda demais isso. Eu sei que vocês vão dizer, "Ah, Dana, naquela época era diferente porque eles ficavam adultos cedo. Era outra cabeça e blablabla". Concordo. Mas eu me vejo agora com 27 anos, quase 10 anos a mais que muitos desses samurais que morreram e não consigo compreender como é ter um ideal tão forte assim.
Agora imaginem como foi, de repente, toda essa cultura ser apagada por uma "restauração de paz", que na verdade não trouxe paz nenhuma?
Sei lá, o Bakufu é um assunto que me deixa muito pensativa, HAHAHA. 
Apesar de ser uma coisa que nem eu e nem ninguém da minha família viveu, não tem como não achar triste, né?

Mas eu não fiz esse post pra deixar a galera na deprê não, HAHAHAHAHA. Eu sei que é um assunto denso, mas apesar de qualquer coisa, é uma coisa que eu piro demais e me interesso demais, então sempre fico louca e fico querendo conhecer ainda mais. Tô obstinadíssima a continuar lendo Kenshin, que é maravilhoso e uma aula de história pra quem quiser ler ♥ Na verdade, eu ousaria dizer que é leitura OBRIGATÓRIA pra todo mundo que diz gostar de Japão, HAHAHA. 

É isso, gente, espero que vocês tenham gostado, apesar de ter ficado totalmente um texto passeado pela minha mente!

Flor de Ameixeira no ar~

Olá, gente linda, como estamos? ♥
Hoje eu vim rapidinho (e eu vim, olha que milagre! Dois posts no mesmo mês, que lucro, HAHAHA) para deixar um recadinho pra vocês! Lembram do meu post sobre yaoi, né? Pois é, o Flor de Ameixeira foi lançado essa semana *_* Vou deixar aqui a sinopse para vocês terem um gostinho:

 A tranquila cidade de Kushiyama, no interior do Japão, é a nova residência de Naoki Fujimoto. Ao participar de um jogo macabro para conversar com os mortos, desperta a tragédia que manchou para sempre as paredes de sua escola. Entre mistério e medo, um sentimento profundo e incontrolável por um de seus novos amigos desabrocha como uma linda 'ume', a flor da ameixeira.
E aqui, a ilustração oficial dos personagens principais, feita pela Liliane Santos ♥

E aí, o que acharam? Eu amei escrever esse conto, porque mistura dois temas que eu adoro! Boys Love e terror japonês. Para quem não lembra, um dos posts mais divertidos do meu blog é justamente sobre lendas e fantasmas do Japão. Leiam também *_*

Enfim, o "Flor de Ameixeira" tem terror, suspense e romance, eu espero que vocês gostem! Está disponível para venda no Amazon e no Kobo *_* Não sabe como comprar e ler livros digitais? Aqui vão as instruções:

Para ler livros digitais (e-books) a gente não tem que necessariamente ter um aparelhinho do Kindle! O Kindle tem um aplicativo _GRATUITO_ que pode ser baixado em qualquer tablet, smartphone e PC! Isso mesmo, tem pra PC também *_*
Pra baixar é muito simples, vou colocar tudo pra vcs aqui ♥

Kindle pra PC,  Kindle pra iPhoneKindle pra iPadKindle pra AndroidKindle pra MacKindle pra Windows 8

Viram? Tem pra todos os fregueses! É só baixar o aplicativo pro que mais te servir, comprar o conto que você quiser EEEEEEEEE o Amazon envia bonitinho direto pro seu aplicativo do Kindle e você lê por lá *_* Simples e de GRAÇA ♥ Agora vocês não tem mais desculpa para não ler! Hahahahaha

Aproveitando a deixa dos recadinhos, também queria anunciar e divulgar aqui o meu novo vídeo da coluna Sopa de Letrinhas, do Bookeando. O tema do vídeo é "Das ideias para o papel - Como começar a escrever?" e eu falo um pouco sobre coisinhas legais de estudar para conhecer mais técnicas narrativas e criações de personagem. Vocês podem ver o vídeo AQUI ♥.

É isso, gente, eu espero que vocês gostem de tudo! Quem ler, por favor, me mande feedbacks que eu adoraria saber o que vocês acharam!
Mil beijos!

IT'S ALIIIIIIIVE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fala sério, hein? Só não sinto mais vergonha de mim mesma pelo sumiço, porque deeeeeesde o começo do blog eu avisei que eu era dessas! Hahahaha sei que assim eu não ganho seguidores, mas fazer o que? Pelo menos não prometo o que sei que não vou cumprir. Me desculpem por isso! ♥

Mas vamos começar, não é? Estamos em maio de 2013 agora, já faz dois anos que eu fiz esse blog (e menos de 10 postagens, sei lá, hahaha). É curioso, né? Quanta coisa aconteceu até agora. Por isso, antes de entrar no assunto que eu queria falar, vou contar brevemente as novidades até agora!

Primeramente: meu conto "Homérica Pirataria" está de cara e casa nova! ♥ Ele deixou de fazer parte do Steampink, ganhou uma suave repaginada e mudanças de cena e agora foi lançado em formato e-book pela Editora Draco ♥ Ele pode ser comprado por qualquer link daqui: http://editoradraco.com/2013/03/21/homerica-pirataria-dana-guedes/ por apenas R$2,99! Pelo Amazon.com.br ele chegou e ficar por vários dias nas primeiras posições entre os contos mais vendidos de Fantasia *_* Passou "Crônicas de Gelo e Fogo" nos dois primeiros dias! Fiquei muito feliz, hahahahaha. Então eu peço a todos que comprem e me façam uma resenha, pra eu saber no que melhorar nos próximos contos *_* Dá pra ler em qualquer tablet, smartphone e até mesmo no PC! Basta baixar o aplicativo gratuito do Kindle, legal demais!

Além do "Homérica", também foi lançado, pela Ed. Estronho, o meu conto "Um causo dos que não se contam na floresta de concreto", que faz parte da antologia "Quando o saci encontra os mestres do terror". É uma história de terror baseada no folclore brasileiro do curupira ♥ Vocês podem comprar a antologia completa (em formato e-book ou impresso!) ou podem comprar apenas o meu conto, disponível aqui. Custa apenas R$1,99! ♥

E em breve, pela Ed. Tarja, meu conto "Akazoku" será lançado na antologia MEGA-LEGAL chamada "Retrofuturismo", com todos os 'punks' que fazem parte da história e da literatura!


Meu conto é de Transistorpunk e foi uma das histórias com background mais legal que eu já criei! Eu acho que vocês vão curtir, quando sair eu aviso a todos, especialmente pelo Facebook.

E a mais recente novidade é justamente o motivo de eu fazer o post de hoje! Em breve também, pela Draco (minha editora oficial, que abraçou todas as minhas ideias loucas ♥), irei lançar o "Flor de Ameixeira", um conto de terror com yaoi. Isso mesmo, yaoi! Amor entre menininhos! Hahahaha ♥ Pra quem me conhece sabe que eu sou fã do gênero há muitos anos, jogo RPG yaoi e faço muuuuitos cosplays de menininho, mas nunca havia escrito um conto gay de verdaaaaaaade mesmo, para ser lido em público, Hahahaha. Pois o Erick, meu editor, adorou (mesmo sendo hetero!) e agora estamos lançando, quando estiver no ar eu avisarei a todos. Estou muito muito muito animada, de verdade!

Então é sobre isso que irei falar hoje: YAOI.
Já prevejo muita gente torcendo o nariz, hahahaha. Mas acho que o post vai vir bem a calhar. Muita gente me pergunta porque eu gosto de yaoi. Quer dizer, eu sou mulher, adulta, hetero, por que eu gosto de ver menininhos se pegando? Tem gente que acha que é doença, fetiche, sei lá, mil coisas. Bom, devo admitir que tem MUITAS fãs de yaoi que são completamente piradas mesmo, hahahaha, mas eu me considero uma fã do tipo normal, na medida certa. Não vejo yaoi em tudo, mas não uso antolhos, como muitos fãs de casais "heteros". Então vamos lá, vamos situar o yaoi:

O gênero de Boys Love (ou BL) é muito comum no Japão, nos animes, mangás, games, tudo isso. Aliás, eu - Dana- não costumo ver 'yaoizisses' em coisas fora desse universo, só no que é proposital, mas já falarei disso! Enfim, existem vários níveis de "amor de menino", nós temos o Shounen-ai (literalmente Boys Love), que é uma coisinha suave, mais meiga, mais Bromance e tal, essas coisas. Temos o yaoi mais propriamente dito e descarado. O Lemon, com cenas de sexo explícito... Enfim, são muitas divisões e umas que eu nunca vi na vida, mas são detalhes irrelevantes pra um post geral como esse.

De qualquer jeito, seja a divisão que for, o público alvo dessas mídias envolve garotas de todas as idades, número e grau. Sim, MENINAS. É feito para mulher! Claro que existem os garotos que gostam, mas num geral é para a mulherada mesmo. Existe até um termo para denominar as fãs nas assíduas do gênero: Fujoshi. Mas por que meninas gostam tanto disso, eu inclusa nessa conta? Bem, falando por mim, eu gosto porque acho uma gracinha e sexy. Talvez seja o equivalente ao motivo dos caras gostarem de ver um casal de lésbica, sabe? Com a diferença que não é só a pegação, é também a história por detrás. E existem realmente mangás BL com casos de amor lindos! Eu gosto mesmo - devo, não nego e não me arrependo, HAHAHA. E não estou sozinha nessa. Milhares e milhares de garotas no mundo inteiro adoram e criam um fandom (conjunto de fãs de uma mesma coisa) gigantesco que ingere yaoi, ESPECIALMENTE as japonesas.

Agora vocês vão dizer: "Nossa, a Dana brisou! Como assim as japonesas curtem essas coisas? O Japão só tem gente reprimida, eles nem deixam os gays sairem do armário!". Pois é, gente, mas existe uma verdade que não é de conhecimento geral das pessoas. O Japão só se tornou um país categoricamente hetero depois da abertura dos portos para os países estrangeiros, quase em 1900. Ou seja, há pouco mais de 100 anos, um dos ensinamentos da disciplina samurai era que apenas o amor entre dois homens era puro e verdadeiro. A mulher era feita apenas para a reprodução. Esses ensinamentos eram chamados Shudou.

(Sim, são dois homens na imagem!)

Havia uma porção de "atividades" homosexuais, na época. Para os samurais, era o amor entre um jovem aprendiz e um mestre, considerado sagrado para a luta nos campos de batalha: O mais jovem ganharia experiência, o mais velho receberia juventude, e ambos teriam força de vontade para lutar um pelo outro.

Também havia a pederastia entre os monges budistas, os prostitutos, os onnagatas (atores de teatro Kabuki que faziam papel de mulher -porque mulheres não podiam atuar- e geralmente se prostituíam depois das peças)... enfim, uma infinidade de coisas. Quando os Estados Unidos tomaram conta do Japão e de sua cultura, essas práticas acabaram, assim como todo o resto, e o Japão foi se tornando mais... como eu diria? "Comum", como os países ocidentais, que abandonaram as antigas práticas homossexuais muitos séculos antes, quando o cristianismo acabou com a cultura greco-romana e toda a putaria que rolava por lá, Hahaha.

Mas bem, prosseguindo com o comportamento da sociedade japonesa. Essa coisa de amor entre homens ser puro, da mulher ser reprodução... apesar de ter acabado, a consciência meio que fica até hoje. Não é a toa que o Japão é um dos países mais machistas do mundo. Pra quem já teve a chance de conviver bastante com japoneses nativos, deve saber que é realmente diferente o modo como dois garotos se tratam e como um garoto trata uma menina. A amizade entre dois homens é muito mais aberta, eles se sentem à vontade um com o outro. Tanto é assim que é _extremamente_ comum os banhos públicos só para homens. Na pensão onde eu morei em Tokyo, o chuveiro dos meninos era coletivo. Todos os caras ficam lá, pelados de boa, conversando, sem preconceito ou pudores em ficar olhando o pipi do outro, hahaha. Sem contar quando eles saem pra beber, ficam se agarrando, também brincando com essa coisa de ser gay. É bem legal, na verdade, hahaha porque eles não tem a nossa malícia nem o nosso preconceito (a menos que sejam gays assumidos, aí a coisa muda de figura). Mas também é um ambiente bem propício a essas histórias de Boys Love e não é a toa que a coisa toda do yaoi é mais forte lá. Se for parar pra ver, muitas histórias se passam na época da escola (adoro! Hahaha) ou em situações cotidianas do gênero. Isso é porque existe um motivo por trás, seja gay de verdade ou não, que dá espaço para florescer esse tipo de história.

E vende viu? VENDE MUITO. E quanto mais o tempo passa, mais vende e o público só cresce! E isso pode ser visto nitidamente, refletido em todo o cenário de cultura pop japonesa. Eu escolhi alguns exemplos para mostrar e ir comentando! Olhem só isso:



Esse é Slam Dunk, um anime/mangá dos anos 90 que falava sobre times e jogos de basquete, lançado pela Shounen Jump. A Shounen Jump é uma revista semanal, lançada pela Shueisha, com mangás que são basicamente voltados para garotos. Shounen = menino, em japonês. São mangás num geral mais agressivos, com mais ação e menos mamão-com-açúcar e romancinho, como são os mangás Shoujo (para meninas). Agora olhem isso:




Esse é Kuroko no Basket, um anime/mangá lançado em 2008 (o anime é de 2012), TAMBÉM pela Shounen Jump, que TAMBÉM fala sobre times e jogos de basquete. Deu pra reparar a diferença, né? Em dez anos, tudo mudou no universo "shounen" e isso porque muitas MENINAS começaram a consumir mangás "para meninos". Essa diferença que era tão gritante, hoje em dia não existe mais. E a gente encontra nesses novos "shounen" um traço muito mais delicado, mais feminino e -SIM- com várias indiretinhas e cenas de "fanservice" de Boys Love, justamente para agradar o público feminino. Então sempre que alguém que não é fã de yaoi torcer o nariz dizendo que "ai ficam vendo casal onde não existe", melhor parar para repensar. Às vezes não existe mesmo, é só porque a pessoa gosta. Mas às vezes são essas ceninhas propositais, feitas justamente para VENDER para esse novo público formado por garotAs.

Outros exemplos:



K Project: Vocês acham mesmo que é "sem intenção" que eles colocam cenas e artes oficiais como essas? Os dois personagens "opostos" ligados com flores e uma fita que curiosamente parece a "linha vermelha do destino". Ou o fato do Munakata acender o cigarro dele no cigarro do Mikoto?
Não, gente. Desculpa, mas não é por acaso.
INDEPENDENTE de achar que é casal ou não, de aceitar, de ser ou não ser, a questão é que cenas e artes assim são feitas justamente para as meninas surtarem, gostarem do casal e também para fazerem cosplay. O cenário de cosplayers hoje em dia é composto 90% de meninas. Por isso que eu digo que pessoas que "não aceitam" mulheres fazendo cosplay de personagens homens estão paradas no tempo. Hoje em dia é RARO achar um homem fazendo cosplay de homem. Ok, eu conheço muitos, mas se for parar pra ver em números, é uma porcentagem muito pequena. Dos cosplayers famosos que são "meninos lindos", quase todos são meninAS, hahaha. Reika, Stay, Yuegene... acho que dos nomes mais populares apenas o Kaname é que realmente tem algo dentro das calças. Esse é o novo perfil, não apenas dos cosplayers, mas dos fãs de anime e mangá japoneses.

E não pára por aí não, vamos para mais exemplos:
Tiger & Bunny, "Você tem cílios longos e lindos". O próprio criador de Tiger & Bunny disse, quando perguntaram se o Kotetsu e o Barnaby, protagonistas da série, eram um casal gay: "Fica a critério de quem assiste". Se não era, por que não disse "não"? É uma estratégia de marketing muito inteligente, na verdade, assim mantém como fãs tanto quem curte yaoi quanto quem não curte. Mas se está em aberto é porque a gente pode gostar do que quiser, certo?

Prosseguindo:
Lost Canvas, quando Minos encontra Albafica de Peixes: "Que homem lindo!". Isso somado ao traço mais delicado e outras frases de duplo sentido faz a dupla ser um dos casais favoritos das fujoshis. E, claro, não podemos esquecer de Phantasos, o deus do sono travesti, apaixonado por El Cid de Capricórnio:

E mais alguns exemplos:

Kuroshitsuji: Além do zilhão de cenas fanservice entre Sebastian e Ciel, na série principal, no anime o Alois (personagem loirinho da segunda foto) diz com todas as letras que ama seu mordomo.
Ah sim, gostaria de lembrar aos meus leitores que NENHUM desses animes/mangás que eu estou citando são classificados como Boys Love. São apenas comuns, para todos os gêneros de leitores.


Nem Naruto escapou da onda!

Em Hetalia, Hidekaz Himaruya (o criador da série) divulgou que o Suécia é realmente gay e apaixonado pelo Finlândia, a quem chama de "esposa". Mas apesar de ser o único personagem "assumido", quem já assistiu a série sabe que existem 1.000.000.000.000 de coisas bem boys love de outros characters também.


BRAVE 10: Unno Rokurou (o de jaqueta quadriculada) é o braço direito de Sanada Yukimura e por todo o anime e mangá os leitores podem ver os dois sempre literalmente grudados. Rokurou até divide a cama com Yukimura em muitas cenas, sempre acordando do lado dele e em uma das side stories, a criadora escreve o quanto eles se completam e formam um só. E pra não falar só deles, o personagem Goemon também é declaradamente apaixonado pelo Koujurou, vassalo de Date Masamune.

 Zone-00: Uma imagem não é o suficiente para ilustrar esse mangá, Hahaha. Além desse beijo entre irmãos, também temos muitos personagens masculinos que parecem mulheres, personagens meninos que gostariam de ser meninas, apaixonados por outros meninos e... enfim, é uma coisa de louco! Mas se engana quem pensa que é classificado como Boys Love, porque a maioria dos casais são hetero, cheio de garotas peitudas também! Hahahaha! Feito para todos os gostos.

Bem, e para não dizer que é apenas anime e mangá que entrou nessa dança, diversas outras mídias pop também começaram a se moldar para o novo público, como por exemplo, os Tokusatsu. Isso mesmo, os "Power Rangers originais, do Japão". Vou ilustrar:

Aqui temos Dengeki Sentai Changeman, no auge dos anos 80.

E aqui temos Samurai Sentai Shinkenger, de 2009. Deu para reparar a diferença, né? Os atores "tiozões" com cara de super heróis foram trocados por garotos bonitos, atores populares e modelos. Uma curiosidade é que MUITOS atores de sentais já participaram de algum filme yaoi.  Quer ver? Olhem embaixo:

 Esse é Tokumei Sentai Go-Busters, lançado no ano passado. Estão vendo o menino de azul? O nome dele é Ryoma Baba e ele já participou de diversos filmes da série boys love Takumi-kun.

Aqui nosso menino Baba Ryoma beijando o namoradinho dele no filme! A propósito, em Shinkenger, o de azul (Hiroki Aiba) também já participou de um filme da série Takumi-kun, mas não beijava ninguém, hahahaha. O Hiroki também já fez outro filme "shounen-ai" chamado Sukitomo.

Enfim! Esses são apenas alguns exemplos das milhões de coisas que eu poderia citar, se eu pudesse escrever infinitamente um post ainda maior que esse, hahaha. Isso porque eu nem quis falar de yaoi DE VERDADE, porque é claro que quem gosta do gênero conhece muito mais coisas que são oficialmente gays. Eu só queria mostrar que hoje em dia, mesmo a indústria pop "típica" japonesa traz MUITAS coisas e influências de boys love, justamente para agradar esse novo público feminino que chegou abalando geral.

Apesar de eu gostar bastante do gênero, eu não quis escrever isso tudo para fazer uma apologia ao yaoi. Na verdade eu só queria mostrar o boys love em outro parâmetro, comercial e comportamental, para que as pessoas que não gostam, pelo menos entendessem um pouco mais sobre o tema e ver que nem sempre a gente "enxerga o que não existe". Muitas vezes não existe mesmo, oficialmente, mas bem que eles jogam uma pimentinha para ver a galera surtar, hahahaha.

E é isso, espero que vocês tenham gostado ♥ Aguardem o "Flor de Ameixeira" em breve, para venda online!

Primeiro post do ano em ABRIL.

Só por isso já dá pra perceber como eu sou super linear com blogs e afins, né? Não é por má vontade, eu juro, mas é simplesmente falta de hábito. Tem gente que nasceu pra essa coisa de postar todo dia, de ter um twitter e um facebook super badalado, mas eu... não. HAHAHA. Eu gosto de falar, de conversar, também tenho mil assuntos, mas realmente não consigo ser tão dedicada a um blog, mesmo sendo o meu. 

De qualquer jeito, espero que nunca seja tarde para desejar um FELIZ ANO NOVO pra todo mundo ♥ Eu nem vou falar aqui de virada, porque né. Já passou o Carnaval, a Páscoa, já deu tempo de todo mundo ficar bêbado e se empanturrar de glicose depois pra passar. Mas espero que o ano, até agora, para todos esteja sendo muito bom. Eu sinto que 2012 é e vai continuar sendo um ano de muitas mudanças. Às vezes eu sinto como se até dezembro a minha vida inteira fosse mudar. Eu sei que, especialmente quando adultos, a vida é uma constante mudança, mas eu sinto isso de uma forma muito mais acentuada, desde que 2011 terminou. É como se eu estivesse andando e o caminho atrás de mim estivesse se desfazendo. Se eu ficar parada, eu caio e não tem como voltar atrás. Não tem como recuar, retirar decisões ou simplesmente querer viver de passado ou de memórias. É como se tivesse uma voz dentro de mim dizendo "vai, vai, vai que é agora!". Hahahaha meio bizarro falar isso, né? Talvez seja mesmo, para algumas pessoas, mas para mim é perfeitamente claro. Não tem nada a ver com a minha idade, mas parece que eu cheguei um ponto na minha vida que... nada que me puxa pra baixo consegue me segurar mais. 

E não é só esse sentimento que 2012 trouxe não. Ele realmente me trouxe ocasiões em que tive que tomar decisões muito difíceis. Difíceis mesmo. Pensar que coisas que eu quero para o meu futuro são muito maiores que coisas que eu vivo no presente, ver amigos que eu achava que eram de verdade partir sem olhar para trás. Gente que consegue jogar tanta coisa pro alto tão fácil. Mas é bom assim, apesar de tudo. Prefiro ter certeza que não vivo entre pessoas com máscaras. Máscaras de querer agradar, de querer ser bem vista e de sorrisos que apenas escondiam pensamentos que... enfim, acho que nunca vou saber de verdade. Mas é curioso pensar que o que a vida tira, ela traz de volta em outro sentido. Pessoas que eu não via há mais de dez anos e pude reencontrar e passar momentos ótimos com elas, outras que lentamente vão retornando e fazendo parte do meu dia-a-dia de novo. É muito bom isso, acho que reciclar é crucial, assim como cuidar muito bem das coisas que você ama. E cuidar muito bem de você mesmo também. Vi uma frase sensacional hoje e vou compartilhá-la aqui:
"Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer."  Bob Marley
 Acho que isso resume bem bastante coisa. Aprender a se manter são, a se manter feliz é a parte principal de tudo. É por causa disso que eu até entendo a atitude que algumas dessas pessoas que foram embora recentemente tomaram. Eu não desencorajo, de forma alguma, alguém desistir de sofrer, depois de ter tentado algo uma vida inteira. Pena que as condições não eram essas, né? Desistir depois de tentar muito poder ser o caminho para a sanidade. Mas desistir sem contexto é apenas isso. Desistir. E eu sinto pena de pessoas solitárias, mas não entendo quem o é por opção. Quem prefere viver na própria mente, do que encarar o mundo real. Uma síndrome de Peter Pan mal resolvida. Mas eu sei que jamais serei assim e por mais que seja difícil encarar os próprios erros, eu vou tentar ao máximo aprender com eles e seguir em frente. Sempre em frente. Nada realmente pode me parar agora.

HAHAHAHA Credo, esses trechos soaram um pouco tensos, sei lá, vai ver esse é meu balanço atrasado de começo de ano. Mas a verdade é que, por mais pensativo que tudo isso soe, tudo caminha muito bem. Meu livro está caminhando pro destino final dele, estou com outros projetos muito muito legais que eu espero que logo eu possa falar deles todos, voltei a estudar diversas coisas e realmente quero correr atrás da minha vida. Quero ser a pessoa que eu sempre quis ser e tudo tem dado certo até agora! ♥ Eu queria saber quando serão lançadas oficialmente as próximas coletâneas que eu estou participando, mas como eu ainda não sei, deixo pra divulgar quando tiver as informações direito! HAHAHAHAHA Em breve, se nada me impedir (o que eu espero que não!) eu irei a um encontro com meus queridos do mundo literário e talvez volte com mais informações (Ninguém me fala nada nessa casa!) HAHAHA. 

Mas então, é difícil resumir quatro meses em um post, né? HAHAHAHA Acho que a parte mais relevante e legal, para vocês, é que eu estava na Europa em janeiro ♥ Foi simplesmente DEMAIS. Acho que nem se eu dedicasse um post SÓ pra isso, eu ia conseguir contar todas as coisas da viagem. Foram 22 dias que fiquei fora do Brasil, junto com a minha melhor amiga, e inicialmente a gente ia ficar só na Alemanha. Acabou que no final das contas, conhecemos 5 países e um zilhão de cidades diferentes, HAHAHAHA ♥♥♥ Fomos para Holanda (Amsterdam), França (Paris e Versailles), Alemanha (Berlin, Munich, Potsdam, Füssen), Austria (Salzburg) e República Tcheca (Praga).

      
    

Bom, obviamente eu não vou postar 787 fotos aqui (mentira, não tem upload de tudo isso!), mas eu convido quem quiser a dar uma olhada nas fotos no meu Facebook ♥ E quem quiser me add, só deixa um recadinho pra eu saber quem é, porque eu não costumo add todo mundo! Mas enfim, resumindo a viagem, vimos muitas prostitutas nas vitrines do Red Light District; piramos nos museus de segunda guerra mundial; fomos em bunkers reais, conservados ainda em Berlin; invadimos uma antiga propriedade militar nazista, posteriormente tomada pelos russos que ficaram lá até o final da guerra fria (Alte Kaserne Krampnitz - esse merece foto também:)



Subimos na Torre Eiffel, tomei um cosmopolitan maravilhoso em Munich, vimos castelos, palácios, mais palácios e até dormimos em um hotel possivelmente mal assombrado. HAHAHAHA. Como eu disse, é muita coisa pra resumir, mas vale muita conversa ♥ Só Krampnitz já renderia um post só dele, HAHAHAHA. E falando um pouco disso, foi uma aventura louca que a gente decidiu fazer, em um frio de lascar, depois de conhecermos ainda no Brasil um blog chamando "Lugares Abandonados em Berlin", onde o dono vai para vários lugares e recomenda os passeios, ensina como faz para entrar e coisa e tal. O post que realmente fez a gente pirar foi o desses kasernes, que fica em Krampnitzsee numa cidadezinha do lado de Berlin, mais ou menos uma hora de viagem. Vale clicar no original pra ver o que ele fala. HAHAHA Foi uma doideira que só, pular muro, fugir de caseiro, entrar em prédios pela janela... mas além de ter sido impagável, eu faria e pretendo fazer tudo de novo ♥_♥ A vida tem que ser assim, altas emoções, HAHAHAHAHAHA!

Outras coisas que eu fiz esse ano, num resumão louco:

  • Comecei a estudar alemão
  • Fui para o Game World, ver a exposição do Yoshitaka Amano, sem conseguir vê-lo pessoalmente e quase morrer por causa disso, HAHAHA
  • Cortei o cabelo e fiz franjinha pela primeira vez ♥
Como esse último foi o mais recente, tipo, há dois dias (HAHAHA) vou deixar a foto nova como encerramento do post ♥ Espero que eu volte logo, com alguma coisa legal pra contar!
Como se diz em alemão: Tchüss~♥


Untitled~

(Já pensou se pega essa coisa de postar com título de música? O passado foi assim também com "Etcetera", hahahaha)

Bem, uma boa tarde para todo mundo! ♥
Pra variar, não posto há mais ou menos um milhão de anos e três dias, o que faz com que eu comece a me conformar com o fato de que não, eu não consigo me tornar uma blogueira e fazer um post por dia ou coisa parecida. Por isso mesmo, eu convido a todos os meus leitores (tem alguém aí?) a me seguirem no twitter (@dana_aoi) que pelo menos eu atualizo e tenho uma vida, não apenas por ser prático, mas porque o iPhone facilita a vida da gente, HAHAHA. Triste, mas é verdade.

Mas e aí, como foram todos nesse feriado? Eu sei que já passou e que já estamos na sexta-feira, mas é uma delícia ter a semana mais curta, não é não? Quer dizer, não muito pra mim, que fiquei doente, mas não tenho o que reclamar do feriado ♥ Não apenas foi divertidíssimo, mas muito produtivo também! Começou cedo, desde sábado, com um jantar na minha casa concedido pela Anne, com curry, gyoza e otras cocitas más, além de um maravilhoso Don Pérignon espumante concedido pelo Gui, pra acompanhar ♥ Depois, nós assistimos dois filmes que eu recomendo DEMAIS!

O primeiro foi A Onda (Die Welle), um filme alemão de 2008 que retrata perfeitamente bem como a Autocracia se instala na sociedade. Apesar de "ah, filme alemão de autocracia" fazer parecer super cult e chato, o filme é REALMENTE demais. Se passa numa sala de aula onde o professor decide ensinar, na prática, como funcionava toda a imposição da ditadura, do nazismo na World War II e coisa e tal. E não precisa ser louco pelo assunto, ou gostar de história como eu, pra se surpreender e ficar super pensativo com o final. É estranhíssimo se ver em um personagem que você pensou que talvez nunca iria aceitar, de tão natural e simples que o sistema se instala. Na verdade a gente meio que faz isso com a nossa vida inteira sem perceber. Vale muito a pena, recomendo mesmo!

Depois assistimos Snakes and Earrings (Hebi ni piasu), um filme japonês também de 2008 que, para quem gosta de piercings, tatuagens, body modification e afins, é um prato cheio. Além de, claro, o drama que só japoneses conseguem fazer. Eu confesso que fui atrás do filme simplesmente porque achei legal demais o visual e eu adoro irezumi, mas acabei me surpreendendo. Detestei a personagem principal (uma típica wannabe revoltada que decide bifurcar a língua só porque o namorado dela tem), mas gostaria muito que existisse uma versão apenas com a parte do Ama e do Shiba, os dois protagonistas homens que formam o triângulo amoroso com ela. Não tem muito o que resumir do filme, mas assistam que vale a pena mesmo (Ignorem a Rui que fica melhor ainda!).

No domingo aconteceu o show do Versailles, uma banda de Jrock, aqui em São Paulo, no Espaço Victory, muito perto da minha casa. Fui como convidada, já que no ano passado eu trabalhei como staff no show, e foi divertidíssimo. Posso com certeza dizer que eles estavam muito mais felizes, à vontade e confortáveis esse ano do que quando vieram pela primeira vez. Pode até ser esse o motivo, mas o show de domingo com certeza foi melhor que os shows anteriores, todos pareciam estar se divertindo muito e esbanjando sorrisos. Pelo que eu sei, não apenas no live, mas nos passeios deles por São Paulo eles se divertiram demais, postaram várias fotos no blog e saíram daqui com uma impressão muito boa! Eu fico feliz, porque mesmo não sendo fã, adoro ver quando as bandas vão pra casa felizes, assim a gente pode esperar que eles voltem mais uma vez ♥

O resto do feriado, HEH, hahahaha, só posso dizer que também foi recheado de nerdices, algumas muitas horas de Saint Seiya seguidas, assistindo tudo de novo porque nunca é demais, e todo esse lado de felicidade e surtos infinitos para uma garota nerd como eu, HAHAHA.

Aproveitando o link de Japão como assunto, ganhei hoje também o convite para assistir a pré-estreia do documentário "Yami no IchiNichi - O crime que abalou a colônia japonesa no Brasil", que irá acontecer na próxima segunda-feira, dia 21 de novembro, no Bunkyo. O documentário é sobre a Shindo Renmei (que já cheguei a falar aqui algumas vezes, enquanto lia "Corações Sujos"), uma organização de extremos nacionalistas japoneses que se recusavam a acreditar na derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial (alguém por favor, perceba que eu nem gosto desse assunto! Hahahaha). O projeto, na verdade, é uma junção de 11 anos de pesquisas, documentos e relatos que eu estou muito ansiosa para ver. Sei que é um assunto controverso dentro da comunidade nipo-brasileira (e vai ser no Bunkyo! Hahaha) e, como sou completamente fora desse mundo por não ter uma gota japonesa no meu sangue, vai ser bem legal analisar isso um tanto que imparcialmente. Vamos rezar pra eu estar no pique e fazer um post depois disso! Hahahaha ♥ Mas estou ansiosíssima, isso é um fato.

Saindo um pouco do assunto, mas falando sobre discussões e mesas redondas, no último dia 11 (11/11/11) aconteceu o "E Se Harry Potter Fosse Gay?", um bate-papo sobre literatura queer, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, na Barra Funda. Apesar de eu ter chegado bem atrasada e só conseguir pegar da metade pro final de toda a conversa, foi bem legal e não falaram apenas da coletânea do Literatura Fantástica Queer, como também de todos os tabus que envolvem a sociedade com essa coisa de personagem gay, de estereótipos, padrões e porque não temos coisas populares deliberadamente homo ou bisexuais. Eu acabei ficando bem quietinha durante a coisa toda, prestando atenção no que estava sendo falado, mas acho que minha opinião sobre isso é bem simples. Eu sou hetero, então não me sinto em nenhuma missão de "propagar a minha realidade gay" ou "fazer a nova geração gay ter o que eu não tive", sobre a relação de ter um personagem gay com quem se identificar ou coisa parecida. Eu sou muito fã de Boys Love, uma cultura que eu trago da japonesa, com mangás e doujinshis e afins, e costumo dizer que para mim, escrever uma história com personagens gays é simplesmente contar uma história de amor ou de sexo, enfim, diferente. Por mais fofinha que seja, ou por mais dirty que seja, uma história homo e uma história hetero NUNCA serão iguais, mesmo que tenham os mesmos elementos. Só o fato de ser uma pessoa do mesmo sexo já muda completamente o ponto de vista e eu gosto de mostrar isso, as diferentes dificuldades, as diferentes pressões, as diferentes descobertas e até o diferente modo de pensar. Então não carrego nada disso como um dogma ou um fetiche (talvez fetiche literário! HAHAHA), mas simplesmente como um jeito de tratar histórias diferentes coexistindo no mesmo mundo. ♥
Sem contar que foi ótimo para rever as pessoas queridíssimas que conheci na Fantasticon, então valeu muito mais do que só a viagem! ^_^

Bom, e é isso, o trabalho me espera. Na verdade vou ter mais um final de semana louco me aguardando, já que amanhã eu vou ter aula de dança das 11h às 17h, porque estamos no pré-ensaio geral da apresentação de final do ano, e às 20h eu entro para trabalhar no The Clock. Aliás, para quem se interessar, estarei não só trabalhando no The Clock esse sábado dia 19, mas também no aniversário de sete anos da casa, no domingo dia 27, que vai ser legalzíssimo, tem até uniformes especiais! Apareçam por lá! ♥

(E eu preciso retomar meu livro e meus contos, meu deus, que vida é essa?)

Etcetera e tal~

Nossa, finalmente! Não posso contar quantas vezes pensei em atualizar este blog, mas não conseguia arrumar tempo e/ou disposição para isso até hoje. Juro mesmo, até cheguei a escrever todo o conteúdo que eu iria colocar no post em um pedaço de papel para não esquecer, porque o mês foi passando e eu não dei nenhum parecerzinho aqui, me desculpem. Quem disse que era fácil conciliar trabalho com tentar ser escritora estava mentindo, viu? Ou falou só para animar. É difícil pra caramba arrumar inspiração para escrever, depois de ter um dia de cão no serviço, ou com fechamento de revista, que no caso é meu bicho papão várias vezes durante o mês (isso quando eu fecho mais de uma revista, informativos, etc...). Não que eu esteja reclamando 100%, afinal, pelo menos onde eu trabalho agora como designer, tenho horários de um ser humano comum e não preciso mais ficar até de madrugada no escritório. Mesmo assim, eu digo... não é piquenique nenhum, crianças, HAHAHA. Mas vamos ao que interessa, não é? ♥


Setembro já está no fim, mas foi um mês cheio de novidades, talvez por isso tenha passado tão rápido! Não vou me ater à ordem cronológica, mas primeiro quero falar da coisa que, pra mim, foi a mais feliz de todas:
Mais um conto meu foi selecionado para uma antologia ♥
Isso aí, depois de Steampink, logo logo vai ter mais um conto meu sendo lançado *_* Mas dessa vez, por incrível que pareça, não tem nada a ver com tecnologia a vapor. É um causo de terror que se passa na roça, com um garoto da cidade grande que decide não acreditar nas boas e velhas histórias do folclore brasileiro. Desde criança eu falo que com Curupira não se brinca não, hahahaha. A compilação de contos é da Editora Estronho, mais uma vez, e se chama "Quando o Saci Encontra os Mestres do Terror". A proposta é essa mesma, uma repaginada nas lendas e mitos do nosso país, com uma inspiração os grandes nomes que conhecemos. Eu me baseei em Stephen King, apesar de, claro, estar longe de ter o mesmo estilo que ele ou sequer tentar. É só um suspiro mesmo de quem curte um suspense psicológico, hahaha. De qualquer jeito, eu fiquei FELICÍSSIMA por entrar, porque eu realmente não estava esperando. Achei que tivesse entendido a proposta de um jeito errado, depois que eu terminei de escrever, e que a editora queria algo meio "Orgulho e Preconceito Zumbi". Só que, como eu já tinha feito, mandei mesmo assim mais por desencargo do que por esperança. Ainda bem que mandei, não é???? Quando eles publicaram os resultados e eu vi meu nome ali no meio (junto ao de outros autores conhecidos e parceiras do Steampink ♥) eu quase tive uma síncope, nem acreditei! Ainda não sei quando vai ser lançado, nem nada assim, mas mal posso esperar para ver as capas e as ilustrações que sairão! Lindo, lindo! Muito obrigada à Estronho, mais uma vez, por me deixar dar outro passo em direção ao sonho que eu busco ♥ Assim que eu tiver mais novidades, eu compartilho! 
E, pra encerrar o assunto, quero publicar a ilustração LINDA que a Mari (minha outra melhor amiga -sim, sou sortuda e tenho duas♥- que mora em Berlin atualmente) fez do meu conto! Eu ia publicar como capa no PDF do conto, quando eu tivesse certeza que ele não havia sido selecionado, mas mesmo assim, jamais devo desperdiçar. Cliquem pra ver grandão:



Ainda falando dos meus contos, semana passada eu finalmente terminei meu conto novo! ♥ Não lembro se eu comentei, mas faz tanto tempo que vale falar de novo. É um conto Transistorpunk, onde eu consegui, ainda bem, colocar um pouco de Japão! Tava na hora, né? Ainda não tinha conseguido fazer nada com o país que eu gosto tanto! E ainda, de quebra, consegui colocar também um outro que eu adoro. Mas, como eu ainda não ouvi falar nada desse projeto, vou ficar quieta e não dar spoilers, hahaha. Apesar de ter que fazer algumas alterações, eu estou ansiosíssima e não vejo a hora de abrir a minha bocona. Me aguardem ♥ Mwa-ha-ha-ha. Mas agora vou tirar umas férias de contos e, depois, voltarei ao meu livro. Vamos ver como fica tudo~

 E, por falar em livros, dia 22 de setembro agora eu fui na Martins Fontes, no lançamento de Kaori 2 da fofíssima Giulia Moon! Eu a conheci na Fantasticon e não posso dizer que poderia ter sido uma coincidência mais feliz ♥ Além de termos um monte de gostos em comum, ela é a vampira mais simpática da face da terra, hahahaha. Adorei ter ido no lançamento, ganhei autógrafo personalizado em kanji e tudo o mais! Mal posso esperar para começar a ler ♥

Ah é, ah é! E antes que eu me esqueça, porque vai saber quando eu vou atualizar o blog de novo, hahaha, o lorde Vahmp e sua milady irão realizar, no mês que vem, o primeiro workshop Steampunk aqui em São Paulo. Eu espero conseguir ir, por isso deixo aqui o convite a todos meus leitores. Para maiores informações, cliquem aqui para ver o banner com as datas, horários e materiais necessários!

Ok. Saindo um pouco do universo literário, nos dias 17 e 18 aconteceu também a Virada Esportiva aqui em São Paulo, onde eu e a Anne (a outra melhor amiga, HAHAHA, para quem não lembra dos posts passados) fomos contratadas pela prefeitura, junto com outros cosplayers, para animar o evento, tirando fotos com o pessoal e tudo o mais. Não me perguntem o que Cosplay tem a ver com esportes, skate, tirolesa e coisa e tal, mas foi bem divertido (tirando a noite de sábado, quando começou a colar a galera tensa no Vale do Anhagabaú). O pessoal se empolgou muito com a gente lá e tiramos rios de fotos, mas o mais legal mesmo era brincar com as crianças. Eu e a Anne fomos de cosplay de Harry Potter - o Sirius e o Lupin na era dos marotos - e foi a coisa mais fofa as criancinhas pedindo pra gente mandar beijo pra Hermione, ou perguntando se elas iriam receber a carta de Hogwarts também, hahaha. Como é maravilhoso ser criança, né? E ainda ter esse tipo de imaginação, antes do mundo consumir e te chamar de estranho, se você ainda tiver. Mas foi bem legal mesmo, valeu a canseira e a correria! 

Voltando mais uma semana ainda, no dia 11 de setembro aconteceu o inesquecível show do X Japan, aqui em São Paulo. Apesar de eu nunca ter sido fã da banda, apesar de também nunca ter desmerecido não apenas a importância que ela teve pra toda a história do rock /visual kei no Japão e o valor que ela tem até hoje, o show foi simplesmente INCRÍVEL. Foi impossível não chorar e não se emocionar com as músicas, com os solos LINDOS de piano e violino do Yoshiki e do Sugizo, de como eles homenageram o hide com Forever Love, Endlress Rain e bexigas vermelhas e amarelas e na simpatia de todos eles com o Brasil e o público. Apesar de ter ido em praticamente todos os shows de bandas japonesas aqui, geralmente a trabalho, posso facilmente dizer que esse foi o melhor DE TODOS. Um show com um palco incrível, uma platéia maravilhosa (tirando esse ou aquele incidente) e a própria maturidade dos caras, como artistas, que realmente encheu os olhos de brilho e lágrimas de alegria ♥ O show foi LINDO mesmo e eu espero poder vê-los de novo aqui no solo brasileiro, pro Yoshiki tomar bastante guaraná, hahahaha. ♥

E eu sei que o post já está enorme, mas eu preciso dizer! Da série de coisas que me emocionaram muito, na quarta-feira passada fui assistir Rei Leão em 3D. Posso dizer que esse filme foi o recorde, dos que me fizeram chorar. Assim que, na tela, o sol nasceu e a primeira nota da música africana tocou, eu já comecei a me debulhar na cadeira. Chorei TANTO na introdução que até solucei. Me emocionei demais, por todos os motivos do mundo. Por ser lindo, por ser Disney e por eu estar vendo no cinema, mais uma vez, depois de 20 anos, quando eu sentei numa cadeira muito parecida com aquela, com a minha turma da 1ª série do primário. Chorei o filme inteiro, ri o filme inteiro com as piadas que eu já sabia de cor, vibrei com cada luta como se fosse inédito, hahaha. E pra mim, não importa quanto tempo passe, Disney nunca vai perder a magia. Nunca mesmo.

Agora sim, já dei material para vocês lerem durante a tarde inteira, não é? Hahaha
Espero que tenham gostado e que eu consiga atualizar logo, da próxima vez!

Beijos de caramelo~

Fantasticon 2011~

Finalmente!
Era para eu ter vindo ontem, mas por motivos de força maior (como um bolo de merengue de morango e uma ida ao supermercado), o report do Fantasticon ficou para agora, mas prometo não decepcionar. ♥ Vou fazer separadinho por dias, como pede o figurino, então sem mais delongas (mesmo, porque é o que eu mais faço aqui), aí vai:


♥ Sábado, dia 13 de Agosto ♥


Eu devo ter comentado já que eu tenho aula de sábado, não? Pois sim, sábado de manhã eu tenho algumas horas de aula de dança e agora já começamos a ensaiar para o festival do final do ano, mas mais pra frente eu falo disso, hahaha. Por causa dos horários, não consegui assistir algumas palestras ou fazer a oficina que eu queria, então acabei aproveitando pra voltar pra casa e cheguei na Fantasticon só por volta das 17h, a tempo de pegar a palestra “HISTÓRIA, MATÉRIA-PRIMA DA LITERATURA FANTÁSTICA”, que foi realmente legal como eu achei que seria. Eu particularmente sou muito fã de Fantasia Histórica e de história alternativa, por isso que a maioria dos meus escritos tem muito disso também. Adoro achar "brechas" onde eu possa inserir algo no passado, que joga aquela idéia no ar de "e se fosse assim mesmo?". Acho muito bacana mesmo e valeu a pena ter assistido o bate-papo ♥. Quando saí, fui até o espaço da livraria Moonshadows pra ver o Steampink pela primeira vez, e quase caí pra trás.

Steampink ali!

Eu já tinha visto as artes, a capa e até mesmo parte da diagramação pelo PDF de degustação, mas não imaginava que, em mãos, havia ficado TÃO lindo. Era simplesmente encantador, a impressão em papel reciclável deu um "quê" a mais, deixando a aparência ainda mais antiga e charmosa. Sem contar a riqueza de detalhes por todos os lados, com até mesmo o nome das autoras aparecendo nas engrenagens que adornam cada conto, além das páginas de introdução/separação terem ficado lindas. Eu me apaixonei mesmo e senti ainda mais orgulho (se é que era possível) por fazer parte dessa obra que eu espero que chegue a muito mais pessoas, porque tenho certeza que muita gente irá adorar. Já estou na metade da minha leitura e recomendo, juro que não é só puxação de saco, hahaha! Além disso, os bottons e principalmente os marcadores de página ficaram maravilhosos, guardei vários só pra mim, olhem que autora egoísta, hahahaha.

E enquanto namorava a publicação, acabei conhecendo duas meninas lindas ♥ A Lívia Pereira, uma doçura e minha parceira de Steampink, autora do conto "A Arma", e a vampiresa Giulia Moon, mãe de "Kaori - Perfume de Vampira" e da recém-abraçada "Kaori II - Coração de Vampira", além de ser fã de Gackt, só para a alegria de todos, hahaha ♥.

Infelizmente acabei não ficando muito tempo por lá, porque muita gente já tinha ido ou estava indo embora (também, cheguei cedo pra caramba, né...), então acabei deixando tudo para o domingo~

♥ Domingo, dia 14 de Agosto ♥

Cheguei no Fantasticon por volta das 15h. Diferente do sábado, que eu estava "de gente normal", eu escolhi ir com um visual diferente, baseado no Steampunk e no tema do meu conto, que são os piratas. Apesar de não ter chapéu, decidi apelar no "pink", com um monte de trancinhas compridas cor-de-rosa que eu fiz num aplique, com mais um monte de bugigangas e aparentemente deu certo, hahahaha. Acabei conhecendo muitas das meninas do Steampink desde antes da mesa de autógrafos, por causa do visual, além de outras donzelas da Liga das Mulheres Extraordinárias de Ligas! Dentre elas, as fofíssimas e talentosas Leona Volpe e Amanda Reznor, duas veteranas na área com quem tive o prazer de publicar junto e espero encontrar mais vezes ♥

Na foto: Leona, Amanda, Staff fofa que acabei não perguntando o nome, Lady Vahmp (divina!), eu e excelentíssimo Vhamp

Depois de conversar e tirar fotos, consegui ainda conversar e ser devidamente apresentada a Raul Cândido, um dos pioneiros do Steampunk no Brasil, cabeça do Conselho Steampunk juntamente com o Bruno Accioly (que é um holograma, por isso não estava presente, assim como o comendador Romeu Martins =) HAHAHA) e também pude conhecer o Marcelo Amado, da Editora Estronho, e sua namorada, revisora e simpaticíssima Celly Borges, do site "Mundo de Fantas".

Ao dar 15h30 mais ou menos, fomos chamadas para sentar à mesa onde seria a sessão de autógrafos. Confesso que me deu um arrepio ver meu nome lá, impresso bem bonitinho em uma plaquinha, ao lado dos nomes das outras meninas presentes, com livros pra decorar e ilustrar a mesa. E ficou cheio, viu? Bem cheio. Não é que eu pensei que fosse estar vazio, mas confesso que não pensei que fosse lotar TANTO quanto lotou. Achei que ia dar tempo de sobra de eu dar atenção pra minha torcida organizada que eu levei (hahahaha a.k.a família e amigos), mas consegui assinar o livro deles tanto quanto assinei no das outras pessoas, foi demais! Muita gente comprou e elogiou o livro, foram incrivelmente simpáticos e foi o maior prazer assinar tantos exemplares!


E apesar de não ser muito segredo, eu confesso que quando fui assinar os livros da minha família, mais de uma vez meus olhos encheram de lágrimas. Eu sei que parece bobo, ainda mais porque eu espero de coração poder fazer isso mais um milhão de vezes, mas cheguei a ficar emocionada sim de ouvir os "parabéns" das pessoas que eu amo tanto e que sempre me apoiaram, de perto ou de longe. Desde meus pais, irmãos e melhor amiga, amigos, até minha amiga de infância que eu não via há anos que apareceu por lá e fez o tempo parar mais um pouquinho e não foi por conta de nenhum engenho maluco, hahaha. Foi demais mesmo, muito obrigada a todo mundo que compareceu, a todo mundo que tentou ir, a todo mundo, ponto! Foi um dos melhores dias da minha vida, com certeza ♥. 

Ainda na mesa conheci as meninas presentes restantes, Nikelen Witter, Lídia Zuin e Renata, que só tem 17 anos mas já está lá, muito orgulho! E também fui devidamente apresentada ao Richard, da Tarja Editorial e trocamos algumas figurinhas ♥. Só tenho lembranças maravilhosas desse dia, que pareceu durar a vida inteira! Hahaha De quebra ainda consegui ver o André Vianco e o Eduardo Spohr, que realmente lotou a sala quando chegou o horário de autógrafo deles. Que emoção, né?

Agora, só estou colhendo os frutos bons do final de semana, das amizades que eu pretendo que se mantenham e de ouvir tantas coisas boas, que me inspiram a continuar cada vez mais ♥ E direi mais uma vez:
MUITO OBRIGADA!

Vou encerrar colocando mais fotos, espero que vocês gostem e até a próxima!
Beijinhos de suspiro~

Donzelas de Ferro

 + Vahmp

Amanda Reznor, eu e Steampink~

Steampink: Amanda Reznor, Dana, Lívia Pereira

Na mesa, antes de começarem os autógrafos

Nos preparando...

Cara de coitada da autora, HAHAHA

André Vianco e Ana Cristina Rodrigues

Steampink: Lívia, Dana, Amanda, Leona, Lidia

Lídia, autora de "Ha-Mazan"

Nikelen, autora de "O Pena e o Imperador"

Leona, autora de "Sonha o corvo um sonho negro"

Movimento por lá (Percebam o ponto ROSA ali no meio!)

Sessão de autógrafos de Deus Ex Machina, também da Estronho: Capitão Escarlate, da Loja PR do Conselho Steampunk

Sessão de autógrafos de Deus Ex Machina, Paulo Fodra


E Steampink pra vocês ♥
Todas as fotos são pela Anne ♥