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(Já pensou se pega essa coisa de postar com título de música? O passado foi assim também com "Etcetera", hahahaha)

Bem, uma boa tarde para todo mundo! ♥
Pra variar, não posto há mais ou menos um milhão de anos e três dias, o que faz com que eu comece a me conformar com o fato de que não, eu não consigo me tornar uma blogueira e fazer um post por dia ou coisa parecida. Por isso mesmo, eu convido a todos os meus leitores (tem alguém aí?) a me seguirem no twitter (@dana_aoi) que pelo menos eu atualizo e tenho uma vida, não apenas por ser prático, mas porque o iPhone facilita a vida da gente, HAHAHA. Triste, mas é verdade.

Mas e aí, como foram todos nesse feriado? Eu sei que já passou e que já estamos na sexta-feira, mas é uma delícia ter a semana mais curta, não é não? Quer dizer, não muito pra mim, que fiquei doente, mas não tenho o que reclamar do feriado ♥ Não apenas foi divertidíssimo, mas muito produtivo também! Começou cedo, desde sábado, com um jantar na minha casa concedido pela Anne, com curry, gyoza e otras cocitas más, além de um maravilhoso Don Pérignon espumante concedido pelo Gui, pra acompanhar ♥ Depois, nós assistimos dois filmes que eu recomendo DEMAIS!

O primeiro foi A Onda (Die Welle), um filme alemão de 2008 que retrata perfeitamente bem como a Autocracia se instala na sociedade. Apesar de "ah, filme alemão de autocracia" fazer parecer super cult e chato, o filme é REALMENTE demais. Se passa numa sala de aula onde o professor decide ensinar, na prática, como funcionava toda a imposição da ditadura, do nazismo na World War II e coisa e tal. E não precisa ser louco pelo assunto, ou gostar de história como eu, pra se surpreender e ficar super pensativo com o final. É estranhíssimo se ver em um personagem que você pensou que talvez nunca iria aceitar, de tão natural e simples que o sistema se instala. Na verdade a gente meio que faz isso com a nossa vida inteira sem perceber. Vale muito a pena, recomendo mesmo!

Depois assistimos Snakes and Earrings (Hebi ni piasu), um filme japonês também de 2008 que, para quem gosta de piercings, tatuagens, body modification e afins, é um prato cheio. Além de, claro, o drama que só japoneses conseguem fazer. Eu confesso que fui atrás do filme simplesmente porque achei legal demais o visual e eu adoro irezumi, mas acabei me surpreendendo. Detestei a personagem principal (uma típica wannabe revoltada que decide bifurcar a língua só porque o namorado dela tem), mas gostaria muito que existisse uma versão apenas com a parte do Ama e do Shiba, os dois protagonistas homens que formam o triângulo amoroso com ela. Não tem muito o que resumir do filme, mas assistam que vale a pena mesmo (Ignorem a Rui que fica melhor ainda!).

No domingo aconteceu o show do Versailles, uma banda de Jrock, aqui em São Paulo, no Espaço Victory, muito perto da minha casa. Fui como convidada, já que no ano passado eu trabalhei como staff no show, e foi divertidíssimo. Posso com certeza dizer que eles estavam muito mais felizes, à vontade e confortáveis esse ano do que quando vieram pela primeira vez. Pode até ser esse o motivo, mas o show de domingo com certeza foi melhor que os shows anteriores, todos pareciam estar se divertindo muito e esbanjando sorrisos. Pelo que eu sei, não apenas no live, mas nos passeios deles por São Paulo eles se divertiram demais, postaram várias fotos no blog e saíram daqui com uma impressão muito boa! Eu fico feliz, porque mesmo não sendo fã, adoro ver quando as bandas vão pra casa felizes, assim a gente pode esperar que eles voltem mais uma vez ♥

O resto do feriado, HEH, hahahaha, só posso dizer que também foi recheado de nerdices, algumas muitas horas de Saint Seiya seguidas, assistindo tudo de novo porque nunca é demais, e todo esse lado de felicidade e surtos infinitos para uma garota nerd como eu, HAHAHA.

Aproveitando o link de Japão como assunto, ganhei hoje também o convite para assistir a pré-estreia do documentário "Yami no IchiNichi - O crime que abalou a colônia japonesa no Brasil", que irá acontecer na próxima segunda-feira, dia 21 de novembro, no Bunkyo. O documentário é sobre a Shindo Renmei (que já cheguei a falar aqui algumas vezes, enquanto lia "Corações Sujos"), uma organização de extremos nacionalistas japoneses que se recusavam a acreditar na derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial (alguém por favor, perceba que eu nem gosto desse assunto! Hahahaha). O projeto, na verdade, é uma junção de 11 anos de pesquisas, documentos e relatos que eu estou muito ansiosa para ver. Sei que é um assunto controverso dentro da comunidade nipo-brasileira (e vai ser no Bunkyo! Hahaha) e, como sou completamente fora desse mundo por não ter uma gota japonesa no meu sangue, vai ser bem legal analisar isso um tanto que imparcialmente. Vamos rezar pra eu estar no pique e fazer um post depois disso! Hahahaha ♥ Mas estou ansiosíssima, isso é um fato.

Saindo um pouco do assunto, mas falando sobre discussões e mesas redondas, no último dia 11 (11/11/11) aconteceu o "E Se Harry Potter Fosse Gay?", um bate-papo sobre literatura queer, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, na Barra Funda. Apesar de eu ter chegado bem atrasada e só conseguir pegar da metade pro final de toda a conversa, foi bem legal e não falaram apenas da coletânea do Literatura Fantástica Queer, como também de todos os tabus que envolvem a sociedade com essa coisa de personagem gay, de estereótipos, padrões e porque não temos coisas populares deliberadamente homo ou bisexuais. Eu acabei ficando bem quietinha durante a coisa toda, prestando atenção no que estava sendo falado, mas acho que minha opinião sobre isso é bem simples. Eu sou hetero, então não me sinto em nenhuma missão de "propagar a minha realidade gay" ou "fazer a nova geração gay ter o que eu não tive", sobre a relação de ter um personagem gay com quem se identificar ou coisa parecida. Eu sou muito fã de Boys Love, uma cultura que eu trago da japonesa, com mangás e doujinshis e afins, e costumo dizer que para mim, escrever uma história com personagens gays é simplesmente contar uma história de amor ou de sexo, enfim, diferente. Por mais fofinha que seja, ou por mais dirty que seja, uma história homo e uma história hetero NUNCA serão iguais, mesmo que tenham os mesmos elementos. Só o fato de ser uma pessoa do mesmo sexo já muda completamente o ponto de vista e eu gosto de mostrar isso, as diferentes dificuldades, as diferentes pressões, as diferentes descobertas e até o diferente modo de pensar. Então não carrego nada disso como um dogma ou um fetiche (talvez fetiche literário! HAHAHA), mas simplesmente como um jeito de tratar histórias diferentes coexistindo no mesmo mundo. ♥
Sem contar que foi ótimo para rever as pessoas queridíssimas que conheci na Fantasticon, então valeu muito mais do que só a viagem! ^_^

Bom, e é isso, o trabalho me espera. Na verdade vou ter mais um final de semana louco me aguardando, já que amanhã eu vou ter aula de dança das 11h às 17h, porque estamos no pré-ensaio geral da apresentação de final do ano, e às 20h eu entro para trabalhar no The Clock. Aliás, para quem se interessar, estarei não só trabalhando no The Clock esse sábado dia 19, mas também no aniversário de sete anos da casa, no domingo dia 27, que vai ser legalzíssimo, tem até uniformes especiais! Apareçam por lá! ♥

(E eu preciso retomar meu livro e meus contos, meu deus, que vida é essa?)

1 comentários:

Kelly disse...

Oii
Gosto tanto do seu blog!
Você poderia postar mais de vez em quando né... :/ rsrsrs

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